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32 | - Número: 030 | 11 de Julho de 2009

Quando se consideram as desigualdades salariais em função dos níveis de qualificação, constata-se que o gap salarial entre mulheres e homens é directamente proporcional aos níveis de qualificação, sendo, particularmente, elevado entre os quadros superiores - neste nível de qualificação, o rácio entre a remuneração das mulheres e a dos homens é de 71,1%, em relação à remuneração de base, e de 69,7%, em relação ao ganho. Nos níveis mais baixos, esse rácio é menor, como por exemplo, entre praticantes e aprendizes (93,9% e 91,6%, respectivamente, em termos de remuneração de base e de ganho) e profissionais não qualificados/as (89,4% e 84,4%, respectivamente, em termos de remuneração de base e de ganho).
O mesmo se verifica em termos em função dos níveis habilitacionais, ou seja, o gap salarial aumenta conforme vai aumentando a escolaridade, sendo menor para quem possui o 3.º ciclo do ensino básico (79% na remuneração base e 74,7% na remuneração ganho) do que para quem possui uma licenciatura ou mais (67,6% na base e 66,7% no ganho).
Importa, porém, referir que segundo dados do Eurostat relativos ao Gender pay Gap em 2006, Portugal apresentava uma diferenciação salarial de 8,4%, valor que baixou em 2007 para os 8,3%, sendo esta percentagem a quarta mais baixa da UE27 (Itália 4,4%, Malta 5,2% e 7,5% Polónia).

Gráfico 21 – Gender Pay Gap, 2007 0
5
10
15
20
25
30
35
IT
MT
PL PT
SI
BE LU
BG RO LV
FR HU
IE
UE ES DK SE LT
FI
EL
UK DE CY CZ NL SK AT
EE
% Fonte: Eurostat, Gender pay gap in unadjusted form