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5 | - Número: 035 | 19 de Junho de 2010


inclusive no âmbito de mestrados. O Conselho de Acompanhamento dos Julgados 
de Paz tem acarinhado esta procura como local de estágio de jovens juristas. 
Isto significa que os Julgados de Paz são uma absoluta maravilha sem 
qualquer problema? Só se fossem obra desumana! 
Tudo o que é humano é passível de, ora aqui, ora ali, ora hoje, ora ontem, ora 
amanhã, revelar dificuldades a exigir soluções. É para isso que existem os 
competentes departamentos estaduais e autárquicos e este Conselho de 
Acompanhamento. E é por isso e para isso que é preciso trabalhar. Todos os dias. 
Uma palavra para os Juízes de Paz, mediadores e funcionários dos Julgados de 
Paz, e para os Funcionários deste Conselho, sem prejuízo do mérito de quaisquer 
outros. 
Naturalmente, nada acontece por acaso. Se há um êxito global pesem embora 
dificuldades de percurso num ponto ou noutro, o êxito deve‐ se ao trabalho de 
todos que trabalham empenhadamente, principalmente quando e se há 
quaisquer dificuldades. 
É a conjunção de trabalho entre Julgados de Paz, Serviços do Ministério da 
Justiça, Autarquias e Conselho de Acompanhamento dos Julgados de Paz, cada 
um com as suas funções próprias, que permite bons resultados.  
Aliás, o mérito não se mede, sem mais, por resultados objectivos. 
Mede‐ se pela relação entre circunstâncias e resultados. 
Servir os Julgados de Paz é uma missão ao serviço dos nossos concidadãos e 
da Justiça. Quem realiza essa missão com dedicação está de parabéns. 
Que esperamos de 2010? 
Em geral, a continuação dos bons resultados. Em concreto, a superação de 
algumas dificuldades com certas aberturas, disponibilidade de meios humanos, 
algumas instalações. 
E, em especial, revisão da Lei n.º 78/2001, de 13.07, que é uma boa lei 
(aprovada pela unanimidade da Assembleia da República), mas que carece de 
alguns ajustamentos à evolutiva realidade. 
E, acima de tudo, o que desejamos para 2010 e para o futuro é que os 
Julgados de Paz continuem, através das pessoas que, neles, servem, com a 
colaboração de quem, deles, necessita, a procurar resolver problemas humanos!