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● Fomento de uma rede de Laboratórios Colaborativos, convocando as instituições

de ensino superior localizadas em regiões problemáticas (do interior) e

contratualizando com entidades financiadoras (públicas, privadas e outras)

programas de investigação científica orientados para as problemáticas e recursos

locais;

● Estruturação de formações de vários níveis, associados às linhas de investigação

científica e orientadas para o estabelecimento de áreas de ensino, de formação e

de capacitação adequadas às problemáticas regionais.

A realidade social das áreas que foram assoladas por incêndios florestais é complexa e reúne

proprietários florestais, pequenos empresários, residentes reformados, funcionários

administrativos e outras profissões de âmbito local, para além dos naturais (ou adotados) que

procuram ambientes naturais e tranquilos para viverem ou para passarem os seus fins-de-

semana. As soluções a propor terão de partir deste complexo social e beneficiar das suas

dinâmicas, das suas necessidades, das suas expectativas e dos seus interesses. Estas áreas

têm sido importunadas por propostas com impacto nas diversas áreas produtivas como se se

tratassem de territórios vazios e/ou facilmente moldáveis com acenos circunstanciais. É por esta

razão que as propostas a desenvolver se deverão basear nas realidades sociais locais, pois em

caso contrário o insucesso será garantido.

Os aspetos sociais, decisivos para o êxito de programas de revitalização e de desenvolvimento,

exigirão melhor conhecimento em:

● Estratégias capazes de atrair pessoas, designadamente através de emprego

qualificado, criado eventualmente nas unidades de investigação, nas instituições de

ensino superior ou nas comunidades intermunicipais para, mediante contratos de

progresso, intervirem na valorização do território em áreas com elevado potencial;

● Modalidades associativas que permitam abranger os proprietários florestais

privados e resolver satisfatoriamente as questões relacionadas com o cadastro, com

as propriedades abandonadas, com aspetos relacionados com a gestão coletiva

que podem beneficiar a produção e com a organização dos sistemas locais de

defesa da floresta contra incêndios;

● Fomento de criação de unidades de transformação, vocacionadas para produções

locais, dinamizadas através de quadros qualificados, instalados em empresas que

beneficiem de condições positivamente discriminadas;

● Conceção e lançamento junto das comunidades rurais de campanhas de formação

e sensibilização, dirigidas e adaptadas a cada caso, definindo normas especiais na

linguagem, nas formas e nos meios de comunicação, para debates qualificados em

torno dos desafios regionais e para transmissão de avisos e alertas de riscos que

podem envolver esses territórios.

17 DE ABRIL DE 2018_____________________________________________________________________________________________________________________

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