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Assim, neste capítulo referente ao conjunto do ano de 2017 apresentamos uma análise global

do uso do solo das áreas ardidas nesse ano, comparando-o com anos anteriores, e detalhando

depois essa análise para as componentes da floresta e para a interface com os espaços

urbanos, em que se incluem as edificações e as zonas industriais.

2.3.1. Os grandes grupos de ocupação/uso do solo e a área ardida em 2017

A avaliação da área total ardida em 2017 não é fácil e, na altura da produção deste Relatório,

não está ainda completamente determinada. Muitas áreas foram só parcialmente afetadas,

muitas outras foram severamente destruídas pelo incêndio, e a progressão não foi sempre

contínua, muitas vezes com saltos de focos secundários que deixaram para trás um conjunto

heterogéneo de situações difíceis de cartografar. A cartografia utilizada nesta análise foi a

produzida pelo ICNF e disponibilizada em janeiro de 2018, com uma estimativa total de área

ardida de cerca de 510 mil hectares, valor sobrestimado por incluir seguramente ilhas não

ardidas no meio de áreas ardidas maiores (Figura 2.14).

Figura 2.14 Áreas ardidas entre 1996 e 2017 (dados provisórios do ICNF janeiro 2018)

Na análise das áreas ardidas importa sobretudo saber o que ardeu e comparar as áreas

ardidas com as que estariam potencialmente disponíveis para arder, isto é, a representação

dessas áreas no país. Neste caso as áreas ardidas utilizadas foram as fornecidas pelo ICNF

e representam uma série já longa iniciada em 1996 e que mostra os anos mais problemáticos

de 2003, 2005 e de 2017.

A distribuição percentual das áreas ardidas entre 1996 e 2017 por grandes grupos de uso de

solo e pelas principais componentes florestais pode ser verificada no gráfico seguinte (Figura

2.15), em que se representa igualmente a distribuição verificada no último Inventário Florestal

Nacional (IFN6) com dados de 2010.

17 DE ABRIL DE 2018_____________________________________________________________________________________________________________________

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