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que estavam orçamentados e previstos pelo vosso Governo.

O Sr. Vieira de Castro (PSD): - Vai sair mais barato!

A Sr.ª Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Francisco Torres.

O Sr. Francisco Torres (PSD): - Sr.ª Presidente, Sr. Ministro, numa altura em que Portugal corre o risco de ser multado pela falta de transposição de directivas comunitárias, em que corre, sobretudo, o risco, não só pela falta de transposição, mas pela falta de implementação dessas mesmas directivas, de ser um péssimo negociador da Agenda 2000, isto é, de não ter credibilidade para pedir a continuação de fundos estruturais, dado que, em muitos domínios, não os utiliza bem, gostaria de saber de que modo é que o Sr. Ministro pensa dotar a GNR e a PSP com os instrumentos necessários à fiscalização dessas mesmas directivas, nomeadamente em matéria de ruído, de veículos ilegais que andam pelas estradas, como as motas de quatro rodas sem as devidas autorizações, de aviões que fazem voos rasantes às cidades, etc.
Eu próprio tenho contactado esquadras da PSP queixando-me, como Deputado, deste estado de coisas e as esquadras informam-me sempre que não têm meios disponíveis, que não têm aparelhos medidores do ruído, e deveriam ter porque são as autoridades de fiscalização dessas directivas que são transpostas.
De facto, numa altura em que, mais uma vez, nos arriscamos a ser multados e a população vive e sofre cada vez mais essa poluição sonora e outra, não há aqui meios de fiscalização.
Assim, o Sr. Ministro está em condições de me dizer de que forma é que houve aumentos nas dotações para a compra desse equipamento?

A Sr.ª Presidente: - Tem a palavra o Sr. Ministro, para responder.

O Sr. Ministro da Administração Interna: - Sr.ª Presidente, Sr. Deputado Vieira de castro, quanto às questões que colocou, tenho, por um lado, muita pena, mas, por outro, felicidade, de lhe dizer que não correspondem à realidade.
Sinto pena por lhe dizer isto, porque o Sr. Deputado não poderá constatar, no ano que vem, aquilo que disse; e sinto felicidade por lhe poder dizer que as coisas vão correr bem e também estou convencido de que o Sr. Deputado vai ficar contente com isso.
No ano de 1999, ao contrário do que diz, vamos ter mais 2500 polícias, mas não são virtuais, porque já estão em formação! Cada polícia leva cerca de um ano a formar e eles já estão nas escolas, neste momento. Portanto, em Junho de 1999, 2500 polícias novos vão estar ao serviço do País - isto é um dado concreto!
A segunda questão tem a ver com as viaturas. Devo dizer-lhe que estão orçamentadas. Foram compradas, nestes três anos, 3000 e vão ser compradas mais cerca de 1500 viaturas, até ao fim da Legislatura. São reais; não são virtuais!
Quanto à informática, ao contrário do que disse, está previsto no orçamento 1 079 000 contos para a informatização das forças de segurança. Está aí, é só somar! E já nem estou a falar no PIDDAC, porque, se for ao PIDDAC, só, por exemplo, nas transmissões de Lisboa e Porto, que já estão adjudicadas, temos um 1,5 milhões de contos e, se começar a somar isto tudo…
O Sr. Deputado não viu com total atenção aquilo que está quer no Orçamento quer no PIDDAC, porque os investimentos na área da segurança são feitos pelas próprias forças de segurança, que têm verbas nos seus orçamentos para fazer investimentos, e pelo PIDDAC, que é o PIDDAC global de todo o Ministério, não se podendo ver só uma das partes.
O Sr. Deputado esqueceu-se e só viu uma das partes, mas tem de ver que do PIDDAC constam de 10 milhões de contos, no âmbito do Ministério, que é onde são feitos os investimentos globais!

O Sr. Vieira de Castro (PSD): - (Por não ter falado ao microfone, não foi possível registar as palavras do orador).

O Orador: - Sr. Deputado, está enganado, porque isso não é PIDDAC! O Sr. Deputado leu à pressa só para fazer esta pergunta e leu mal! O orçamento das forças é que tem essa verba. Se somar essas à do PIDDAC, como é evidente, dá-lhe 1 079 000 contos. Não vale a pena estarmos a pôr em causa…

A Sr.ª Presidente: - Sr. Ministro, permita-me que o interrompa só para pedir aos Srs. Deputados que queiram falar que não o façam sem ligar o microfone, caso contrário, não fica gravado.
Faça favor de continuar, Sr. Ministro.

O Orador: - Sr.ª Presidente, Sr. Deputado, há que ler o que lá está e está lá 1 079 000 contos. É assim! E, se for ver, para as transmissões de Lisboa e Porto, há mais um milhão e meio de contos, e para não sei quantos projectos há… Mas estão adjudicadas, são realidades do ano de 1999! Não estou a falar de coisas que se fez antes, estou a falar de coisas que vão estar feitas no ano que vem!
Quanto às lanchas, sabe de quanto é o investimento?

O Sr. Vieira de Castro (PSD): - Mas eu não falei nas lanchas!

O Orador: - Já percebi que não quer que eu fale no que o Sr. Deputado falou, porque errou, mas esse já é outro problema!

A Sr.ª Presidente: - Sr. Ministro, permita que o interrompa novamente só para relembrar ao Sr. Deputado que não pode falar sem o microfone ligado, pois não fica gravado.

O Sr. José Magalhães (PS): - Acaba de dizer que não havia meios e agora não quer ouvir os meios!

O Orador: - Além disso, só para a rede nacional de emergência que se vai criar, há um investimento pesado.
Portanto, Sr. Deputado, penso que ficaremos todos satisfeitos por constatar, e isso é visível, para todo o País, o grande esforço, o grande investimento que tem havido, durante estes três anos, e que vai continuar, no ano que vem, para consolidar todas as transformações que se têm feito nesta área.