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j digo, parece significar mais alguma cousa do que.hontem se tinha dito. Seja pore'm .como for, peço á maioria da Cornmissão, e áqueJles de meus collei»a's, que com ella quizerem votar, que se lembrem que já existe nesta Casa mais alguma;cousa do que o Projecto de reforma Administrativa , e dó ;censo ; existe entre outros Projecto/, o Orçamento apresentado, pel© Ministério, e^delle, $e eu pude bem examina-lo , consta que o Ministério pede esle arino de mais do que as sojnmas votadas no annõ passado, a quantia de 6^78r149^' e tantos réis. (sensação). Quer a-maioria da Cocímissão, e cia Camará cooperar com o Ministério também, concedendo, 'esta maioria de somma^ ! Se''eu pude bern exami-iKtt o Orçamento, consta delle que desta quantia só o Sr. Ministro da Guerra pede á sua conta de mais neste anno 476:718$ e tantos réis; quer. a maioria da Cornmissão, e da Camará cooperar tarnbeih com S. Ex.% concedendo este augmento de despeza?! Pois se a maioria quer~ prestar-lhe, esta cooperação, eu declaro que pela minha parte lha fião hei de «prestar.

O Sr. Ministro

-Usou-se d'uma linguagem-, não digo que de propósito, porque não aftribuo máos motivos a ninguém, e deixo áquelles que mui gratuitamente 05 querem ottribuir a oulrern , a gloria de o ler. feito assim; porque os'motivos ,prescruta-os Deos : usou-se, digo, d'uma linguagem eloquente, e até poética talvez para fazer impressão, e eu creio que essa impressão seria sem motivo justo, porque para produ-eir tal efíeito se flllegaram cousas que não existem, e supposeram-ae fados de .pura invenção. Mas, Sr. Presidente, íio intervailo

Algumas imputações que um Sr. Deputado me dirigiu, e á Administração actual, já foram combatidas pelo meu nobre collega; com todo ainda o não foram todas. Sr. Presidente, a mais importante questão que tem vogado nesta Camará, é sobre o verbo cooperar, não digo importante como motejo, e peço desde já desculpa, se alguma frase me escapar menos grave: não a tomem como motejo. Dizia eu, Sr., Presidente , que a questão mais importante que se ha ventilado é sobre o verbo cooperar. Sr. Presidente, para exprimir a idéa da maioria da Com-missão não sei que se podesse usar d'outro verbo ; do mesmo se usa no discurso da Coroa, quando se pede ao Corpo Legislativo que coopere com o Governo para se fazerem boas leis orgânicas, de que se carece e para manter os princípios Constitucio-n»es/ Em resposta a isto diz o Corpo Legislativo, que ha d« cooperar com o Governo, diz isto pela bocca da maioria da Coasmissão ; veremos se outra maioria o confirma.

Ora sobre esta palavra cooperar, ha na Camará differentes opiniões; afíirma uma parte da Camará, maioria ou minoria, que não cooperará ; assegura este outro lado da Camará, minoria ou maioria que cooperará : Sr. 'Presidente, quem hade fazer decidir esta questão, é a discussão (apoiados); e pela votação, se saberá se a Camará coopera , ou não. Estas questões de palavras são ás vezes demoradas, porque delias facilmente saímos para outras de maior consideração^ esqueceraos as primeiras, talvez por insignificantes, e depois de horas attentamos que a questão era ;de palavras. Agora irei á declaração que fez um Sr. Deputado relativa á não confiança nos ínembros que forruam a Administração actual s> por parte d'ella e por minha parte, ser-me-ha licite Cornar uma defesa.