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í 54. )

rár.se compktamente um povo-. Se istõVaconWceu á França, pâfe tão grande, tão forte, tão mdus-trioso.^ e tão iílustrado, teremos nós a louca. vai« dadé de cre-r que já acertámos com o melhor, < que não necessitamos de mais ensaios, de-mais experien-cias? Quer» ousaria proferi-lo sem chamar sobre si a reprovação de tudo quanto ha de ihtelligéncia, e dfe experiência em matéria de Governo? Nenj se creia que ò Ministério apresentando a esta Câmara' afe suas propostas entende, que nellas tocou a per-f^içao. SF. Presidente, o Governo aceitará franca» m.(»rrt0, ç com reconhecimento todas as correcções, qiXí as Câmaras julgarem necessárias nas mesmas. Propostas. O seu empenho é conseguir omaiorbèmt do; Paiz : offereceu um principio porque lhe pare-/ ceir qoe sem eíle seriam baldadas todas as.-dili-ge-ncías para remediar os males públicos: e o principio oíganisadòr que estabelece a responsabilidade-nos empregados públicos, dando vigor á acção do Governo; e não e para commodo do poder, que fsio sè-ria tnna ehiméra, mas sim para tomar parte a acção administrativa , que sendo débil, e frouxa jáinais-terá em resultado o bem do povo, a se-g;»rat>ça de pessoas e propriedades. Nem as Leis prestarão por mais.-bem combinadas que sejam, porque não haverá quem lhes dê execução. -•

- Sr. Presidente, diz-se que SLS propost-as do Governa7 são outros, tantos projectos para dar caba da li-bç.pefader è da independência da NaçSo — O Governei eonsttltau os seus amigos políticos, horaens todos conhecidos por sua «Ilustração e serviços feitos á Pátria -^-Consultou-os sobre o estado do Pab è recla-srraçao dos povos.de toda*a parte dei fé: e cormerarto-trtéros enti quê fossem apresentadas assoas propostas, pwrque ellas continham a providencia que se tornava nVeesísaria para restabelecer a ordem, e assegurar a tiberctoíre cia iNação — liberdade que periga, quando ns seus abusos- por muito tempo sé fazem senti r-O Governo- deseja evitar esres inconvenientes, suslen. tar a cada um o golada sua propriedade j eom a segurança de sua pessoa, limpar as montanhas deban-didosj a* estradas de. salteadores; fazer COHÍ que-os Jwfee* possarn •'arfmíimtrar jersliça sem medo do.s pu-nbáès-, e os Jorados proferir sobre o facto í-iv-res de ameaças e è? assasimtbs:. Qíuetn d i rã P«i:S' «fue unia Administração que busca os meios de alcançar taes fifWj em. circunstancias de gerai queixume do estado presente, tenha o intuito de opprirnir a liberdade? Se é ear-to que as desordens são grandes, os crimes repetidos, e a maior parte i:mjpu-nes j se é v^rdad^que daqiitse origina grande clamor; se as ordens do Governo tem ienfca e má execução; se as leis não se cumpírem; se faha aosiexecíitores delias a força, e em muitos á Habilidíide, e vontade de asexeGUtá-r; qUem drrá que o Governo que proeura pôr ter-im* à tantos aBtisos» atteni-a contra a liberd;ade?

Si.-Presidente,- em quanto- á nacionalidade que aígti-em figura achar-se em perigo pela á-preseatacão das poposfasj, tirando até inducçao conirá mossa*intenções da circunspecção e reserva que o Governo nsoatra^ quando se trata desta importante roateria, não será diííicil de mostrar que essa mesma circunspecção, essa mesma reserva que se considera cbtíio crime,, â d!evc; considerar tòd& a gente- sèfjsãta- COTO-O uma necessidade para nâV eoffipw>metter a independência e dignidadie da N'açâo. SWgitro da minha-cons-cfetitria é da horrra de meus coMega» farei' ver- á Câ-

mara, e os nossos amigos políticos .me ajudarão a demonstra-lo, que não, ha imputação mais-injusta, do-que a que se nos faz por. esta reserva, por esta. circunspecção, sempre necessária, sempfe usada pelos governos das nações iílustradas em matérias de tamanha transcendência.

Esta censura é barbaramente injusta, e por isso se me desculpará a veliemencia .com que a repulso: a accúsaçãò de'despreso pela independência, e dignidade da Nação r fundada no cuidado que tomamos em não comprometier indiscretamente essa rnesma dignidade, não pôde deixar de causar vivíssima dor aos homens, quê tudo são capazes de sacrificar ao bem , e honra da Patrra. O Governo «' cauteloso^ na verda.de, nos pontos em que o deve ser; a respeita do re&to a sua política detesta ò mistério. Dir*se-ha que me antecipei, e que procurei prevenir arguições: não eassiuí: acudiLa re|>elítJr suspeitas, as quaes na ordem da discuta» tão pouco esperáraro que lhes chegasse a; sua ve^ Não fui eu pois qyem se adiantou ; e mal rue estaria , e ao; Governo deixar vagar pela sala, e sairem para os jornaes essas suspeitas,^ com que se ha pretendido armar a opinião pubiiea contra noa (interrupção) Sr. Presidente, peço perdão desta interrupção devida á minha cegueira; não me é possível correr os olhos pelas, notas, que fiz, mas virá tempo, e.não- ha de tardar, eiu que as imputações se repelirão; (vozes: — E* provável) eu. Ihesreàponde-rei e di^o qlie cada vez sinto crescer-me rnais o ani» mo para lhes responder, e quem me dá este animo e a convicção eto quê estou de que me acho no caminho da honra.

Agora, Sr. Presidente, é necessário que eu diga aígwaiia coiísa da acre imputação que se fez ao meu coílega o Sr. Conde deBomfifn, sobre ©Herroo de que se serviu despresar: • o meu nobre coílega fallou em despresar- mathéi»aticamentey entendeado (riso) com esta palavra pôr de parte cfuaniidades menos importantes, taes eomo a opinião, individual sobre um acto seu, opinião íjue ellè julga canirariar a opinião geia^ e nunca se podia entender oinracousa, nu»ea desp^è-so ás pessoas, mas srm» despreso da quantidade representativa•: por consequência, não sei eu, a nã.o ser vontade de cens-iaraiy que tal frase merecesse censura. Fez-se tam-ben* uava-.têrt-iveí imputação ao Governo y porque nlio fatiou no Exercito na falia d;o Tliranc»; direi eu ao nobre Reputado, que tanta fcnteresse tomou peloExereiitd, qttó tanta estranhou a falta; que o Governo espera ter o seu apoio, cruando vierem.as propostas a favor desse mesmo- Exercito. O Governo apreça, cooio dever os serviços da força armada, dos libertadores dâ> Pátria, dos desensa-rei da Liberdade. Mas ô Govenío não falloa ern classe alga ma, de Cidadãos: tracto o de objectos de interesse^ gerai, e por isso-nâo fez offensa an-isiguerD, e o Exército bem sabe quanto1 o Governo o estima, e considera. E-ste dia-cnrs&f&i vivamente apoiado ? pela direita , ecentro-j em al&úns de- seus lagares maía notáveis — O Orador falliou eom vekeinencia, e acabou entre novos apoia-dvs dô& seu* afnigos jtolitic&s.