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-Hal--sucedesse, teria de h- passar .o rest-p-,do.s meus dias rio maior retiro que nae.'fosse--possível. Dou és- , ta explicação para que.se -accredite que em, virtude do 'juramento que prestei á actual Constituição, que nos rege, lhe .guardei a mesma fidelidade _q«e.=guar-dei aos outros juramentos, e nestes ofíereço-uma garantia da minha palavra. , . , • ". - .^.í:,,, /

O Sr. José. Estevão: — O meu desejo.esta,satis-tisfeilo; faitava aquillo que rios mais precisávamos, . era ouvir da própria boca do Sr. Ministro,.que tinha jurado a Constituição actual.: erajíiais esta explicação, que eu desejava ;,derãy-ma;;.tí:sfQu. satisfeito : agora o que deu causa a todas estas expíig.ões^foi a falta de táctica do Sr. Ministro do .ReinoV o.qual querendo elogiar o Sr. Gorjão, atrqpelou, nevcajor :do seu discurso, o seu collega o Sr. Ministro dos Negócios" Estrangeitos , e.ha m.ais arqúenyctoa^o ea-•bello. - ••-:.:•-. •...- .\ >; > / \ v. x

O Sr. Ministrado Reino : — Sr'.: Presidente.., . eu rtomei a defensa do meu nobre amigo a-quem^hon-tem muito claramente se quiz fazer a imputação de •não ter presladp serviços á Uberdade.- S r.-P reside n te, se o nobre Deputado, que ineacuza .de falta de.tacti-ca se lembrasse .bem dos princípios de tolerância, que a qui enunciei, de certo me não accusaria de pou-"cá táctica ; o Sr. Deputado enteudenie,.-uiu-ho. bem. --Quando eu tractei. de elogiar o meu nobre amigo, •*ão fiz mais do que defender um.homeBY, que, prestou relevantes serviços á cauza da liberdade; porque -ens Sr. Presidente, estou prompto a todos os -momentos, a fazer justiça ao ...mereci mento daquel--les que deffenderam a liberdade, e a encobrir aquel-les que longe de a defender ou combater.por elía -fizeram o contrario (apoiados}. -..--. . O Sr. M. d- de f^asconcellos: — Pedi a palavra =para assegurar ao Sr. Ministro dos Negocio» Estrangeiros, que de nenhum modo e.rnitti opinião alguma sobre o intimo constitucional de-S. Ex/-..Notei simplesmente ao Sr. Ministro do Reino, que por mau oiethodo intentou a defesa do Sr. Deputado; e ainda mesmo agora, no que ultimamente .disse'S.1* Ex.a se vê a exactidão do meu reparo; porque defendendo agora o Sr. Ministro dos Estrangeiros, de

- algum modo criminou o Sr. -Deputado, que ha pou-

para pesar méritos pessoaes; e quando lança., peso em-uma dasiaras, leva um amigo aoá ares, e quando lhe quer acudir pondo o peso do:seu lado, cae no inconveniente oppos-to. '.-.,.

O Sr. Passos ( Manoel): —Sr. Presidente', eu pedi a palavra somente para dizer que o primeiro ora---dor qtíe suscitou allusoes ao Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros foi o seu mesmo collega o Sr. Ministro dos Negócios do Reino, o qual, no calor-da sua apologia ao seu amigo o nobre Deputado Sr. Gorjão,, disse, talvez por irretlexao, que este, atesta d'uma porção de cavailaria, atropelou'os ininn-

• gos da liberdade___Todos sabem quem erão então

esse* inimigos.":... £u e o trieu nobre amigo.o Sr. Marecos lambera nesse tempo fazíamos a.lguma cousa das que refere o Sr. Ministro do Reino a^ respeito do Sr. Gorjão. Eu estimei muito saber, Sr. -Presidente, que os snovimentos

< borde j noseir/^oetí de Ia justice et de l"humaniíi de l'expedition de D. Pedro, em que dis-

se;,r que a Nação Portugueza em.;l_833;í,fpji.cobard.a na- defesa dá liberdade, .e^qtie ,o SV.,D.tJo^õ 6.e foi o ultimo íi-b.eral dos .Poríuguezes; o q^e.e.y, .com quanto muito, respeite- a rjaemoria ^de, ,tãp. venerando Monaçcha'-,' jíilgneLdever combater. ..nas '.minhas O6-.servaçqes áquelle folheto : é sabido, Sr. .Presidente , quê "oãiõvimeoto de Vi!!a"Franca tevfe por fim .o.%s-Íern'a Bi-Camarista ,- e.:.muito .estirno'saber" que igual tendência tinha o; de/Fraz-os-.Montes~. Pelo que. toca ao Sr-.j.Conde, eu não duvido dizer que nós em |834 tinhaaios.alguns preconceitos a respeito de S. Ex.% mas esses preconceitos de«nzerão-se em presença do .conhecimento, qoe adquirimos, da honra, da probidade, da iiiiistraçáo de S. .Êx'.a; isto c.o.teitudai nada tem cora os nossos princípios políticos", e éJ3Òr -.isso-qiie „ a despeito de todas essas considerações, 'eu"sou obrigado a retirar ao nobre Conde a minha confiança ejn-virtude áa divergência em que nossas .opiniões estão quanto aos meios governativos mais "conducentes ao bem do.paiz. A respeito de juramen-,tos, Sr.'Presidente, eu tenho jurado varias constituições, e "hei. de,-jurar "quantas o. povo fizer; neja sei que, reconhecida a soberania nacional, se possa seguir outra doutrina. Fernandes Thomaz quando apresentou ao Sr. .D. João 6.° a Constituição

O Sr. Gorjão: — Sr. Presidente, cheio de reco-"cimento, pore'm antevendo já o resultado que ,te-.riam as expressões do Sr. Ministro do Reino, quando levado dos. effluvios de uma antiga, e nunca interrompida.amisade,-.teve , e perdôe-me S. Ex.a a expressão, a menos reflectida bondade de fazer-me um elogio infinitamente superior ao meu inatendi-vel mérito, eu o escutei em um estado de contracção. São tão.pequenos os meus serviços pela Causa da Liberdade" que não merecem ser enumerados, .nem tidos na mínima conta; muito mais na e'poca em que o chamado progresso entre nós apresenta corno seu apanágio, esquecer os nomes d'Asseicei-ceira, Almoster, Serra do Pilhar, Cacella, Ca-cilhas, e outros tantos (apoiados)! alardeando de desprezar verdadeiros heroes que tanto lidaram para restituir á Paiiiu o Systema da justa Liberdade, e .á RAINHA, o seu Legitimo Th.rono (apoiados).