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iléin de q.uç-esl.e direito e nada em 'comparação cb rã nd.iç direito, qne o Vinho tem eus Sngíaterra, :que •orrjo todos siibiMD, são 50 libras -por pipa', appro-;;i macia mente. Por eon-seqtroncia era pequeno este iiieito, posío qut: ap.par.e:.iu-ineníe parecesse gran»' :ie ; e eníão a liberdade do.'Cio (bine rei o estava , 'paia assim dizer, consignada" neste Decreto. Mas os Cactos, que são a ':iiMo«ó'íJa da* N-íiçòes , e a verda-íeira Potência no -mundo tniHleetual , faliam con-eu essa liberdade Cotumerf/ial, e clamam ahainen-<_:_ que='que' foi='foi' viifho='viifho' di='di' fora='fora' porí.o='porí.o' cofnmerci-o='cofnmerci-o' complela-h.ejtte='complela-h.ejtte' bem='bem' do='do' smi='smi' vuíu='vuíu' dessa='dessa' lei='lei' se='se' para='para' dacjuí='dacjuí' resultara='resultara' inconveiiieti-le='inconveiiieti-le' _-beta='_-beta' contra='contra' _='_' a='a' os='os' e='e' q.osçõe='q.osçõe' desacreiíiiar-se='desacreiíiiar-se' nome='nome' transcendentes.='transcendentes.' o='o' p='p' este='este' ficando='ficando' desastrosos='desastrosos' as='as' estagnado='estagnado' perder='perder' nação='nação' eput-atjão='eput-atjão' sua='sua' porque='porque'>

Vê-se porlanio, Sr, Pitíí-idente , que não podermos seguir o eaniinho que já urna v«z se encetou ; \e-se que es-e camrnlio no-s--conduz a um máo re-'iiilado, e que é tK»ee

Por consequência, Sr. Presidente, n.ão sé trncta ,. nern da 'Companhia orçada pelo .Marques de Pombal, nem da crt-ad.i pv!a Lei de. 1833 ; t r a c rã-se de ent.abel.ecer 11 ma Outra Coinp-anhia , que ha de ler certos encargos, e a q»;rl necessanameriíe se devetn ciar t-ertas vantagens, para poder fa/er f a t e a esses irsesfiios encargos, K? pois esta a Companhia cuja ^.xislencia-se consigna no Art !.", qu« e»lá em dis-ÍHISSHO ; e torno a repelir, não me parece que s*1 j a a Companhia de 7 de AíuiS de 1333, Por isso p-s-reee-iiie qiie esle art i^o deve ser redigido diversauien* ré, rrao >e eihpre^aiKfo a paíli vra —*• continua, porque so, poripu-í. no Coi-ntisercio de que «e íracta »ào necessano- grande» capitães, pomuí: os e M) pá te* sàoMiisiito grandes. l'/ indispensável ainda por mais outras razoes que eu nào etausTieraíoi por nào canç.ir a ÍJanjara. K* i nuiito provn velque d'aqui se lirem alguma? vantagens, não íanlas como aqueilas que o Douro tirou iimnedialamente da Companhia creada e:n 1756; porque., de-,ia,clo não ha duvida que acjueSle Distri-

cto. vin.icoía , liroti ujuitas vantagens,' emhora outro* Di,slricíos vinícolas cio Reino padecessem, co-líio realmente padecera-in, coni a existência d'esta (Companhia. Mas se das vantagens que o Vinho do Douro tirou. d'aquc;Ua Companhia , nós podemos. pouco ntais o:s ÍIIPÍIOS concluir pura as que agora se iiào de tirar, eHas devem ser grandes; porque em 1756 vislsa 'Uma pipa de Vinho Q e 3 libras, e lo^o que a "Còiívpa'nhia se cre,ou ficaram valendo 30 a 35 libras-•esterlinas. Eni 1756 apenas se exportaram lí mil pipas, e â-2 (tu! se exp.oriaram logo que B CJo-sn-1 panhia-se creou no anno seguinte. E, segando nos disse o Ilelalor cia Commissuo, pôde avaliar-se a.p-proxirnadaínente en: 3000 contos, os capitães que aquclle. ra.rno nos produzia cada anno.

Mas e$;ta reputação ê este nome dos vinlios do Douro é tanto mais necessário á sua conservação , quando e certo que estes vinhos íêcíii hoje grandes antagonistas. Esta''Camará'toda sabe que, depois da liga das alfândegas allcMnâas, os vinhos que se .pró d u x. e m nas margens do Rheno , nas Províncias Jíherianas, podem vir aos mercados inglezes, o que d'antes era impossível; e lá vão etíVctivaínente. E,sta CatnaTa sal>e taípbem (]ue os vinhos de Xerez e IVÍaiaga têe'm hoje muita, extracção em Inglaterra. Sabe esta Camará certamente que, 'nisto de beber vinho, também ha modas ; e a moda hoje parece não ser o vinho do Porto, pelo menos, não tanto COÍBO noutra época. E para prova citarei tun facto que me parece demonstração rouiio decisiva. Em Inglaterra , como' todos sabem, ha uai grande jantar em certo dia 'do armo1, dado pelo Lord Aiaire : esse jantar costuma sor o regulador dos jantares desse anno. Nesse jantar-, onde appa-recern iguarias de todas a* qualidades, viniioí de todo o mundo, não se viu apparecer o vinho do Porto, que antigamente fazia as honras de todas as Mezas inglezas-. Esíe facto quer dixíir rnnito; sobre tudo n*um" Paiz, onde a maior parle das cousas se .fazem por'calcu!o e por patriotismo; porque é mui l o provável que até por patriotismo e política se íizesáv; o que então se fez nesse celebre jantar. lí' por tanto necessário visto que o vinho do 'Porto tem agora 'tantos competidores, que nós tractemos de lhe conservar o seu nome e a sua reputação , e o sen,nome e a sua reputação no meu modo de entender não pode ser conservado hoje senão por uma Conspanhia ; porque não ha duvida nenhuma que se tem desacreditado considerávelrnente em Inglaterra^ e não ha duvida, .nenhuma' c\ue' em virtude dês f e (íesereartío ' mais de ((?($$&(?(? pipas existem nas Docas- de" Londres, e rnais de 200^000 nos armazéns do Porto. E' necessário, por consequência, tornar'a resiiscitar, a fazer reviver o nome eo credido desta cordial bebida que, a l e'm das qualidades liygienicas que tem , ainda algumas rnedici-naes se lhe atl-rihuern.

Aluí.to se tem dito, Sr. Presidente, contra acrea» c;tV> desta Corapanhia, e e' necessário que eu rebata alguns argumentos de que tomei nota, e qu;; nu; •parece que podem considerar-se mais ou menos especiosos.