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líeclidà-iénçãò ,'e-qiie não Foi mais do que èxpfes-sòos vagas, e que no calor da discussão.se profe-Yèiii sem se querer proferir; poiein eu íerubro ao nobre Deputado, que tem sido menos justo para com a Conamissão, censurando-a pôr hão teV ella -adoptado a sua Proposta, céu mesmo do meu banco ouvi ao nobre Deputado « a Cornmis^ào não qvj'iz-bulir com a memnà, (a Companhia-) não l lie querem tocar, vejam as .influencias; o usestfio Ss!= "vá Cunha, que tinha diíó, -que era de parecer quo fse qsáeima"sse'ni 'os vinhos dê 3.* qualidade,; nada 'fez p ò nobre Deputadojá viu, qu'e eu fui leal ao que prometi', 'e que com a rriésmâ franqueza com que "ò disse ria' Commissão, aqui me apresento; o ~fiob,ré Deputado sempre rne achará leal e verda"dei-Y°o, porque o 'tneu único interesse, ò meu único de-•sejò é fazer o bem do meu Páiz conforme-eu entender, e julgar mais conveniente; a mínlia 'Única ambição é o corresponder á confiança dos .nfeus constituintes pelo bom desempenho da missão, que me encarregaram ; e fazer quanto enr m i m caiba p*ar.â'qiiie :ò meu Paiz prospere, e sé tire da rnize-rja éni que está ; pore'm eu juigo que defendendo á'min li a Eásenda faço grande serviço ao ttieu Paiz, è penso que devemos attender, que pára bem do Douro convém a existência de ú m bem permánén-le, ainda que menor do que uni bem maior —que seja momentâneo , e /transitório , r e que em '.breve caduque^ e morra, -

O Sr. Deputado Auclor da Proposta querendo cbriibaler'de frente os argumenteis''bazeados em cálculos exactos , e em factos.verdadeiramente expostos, com que fundamehtei'a minh'a 'opinião j' t-rac-tou de inverter, e'atacâ-los setn a connexàò com que os tinha apresentado em referencia de uns a oúiYbs, • '

"Disse èlle, que se ò Projecto passasse seri) alguma outra obrigação acerca dó destino que'se devia dar"'a esfe vinho , se havia-de-seguir mn exclusivo a'favor da Companhia; para este fim já eile tinha declarado os preços, porque ficava m á Companhia: fiz ver-ihe, que não eram estes aquelles preços,.,é 'n a M combatendo a minha demonstração présistia na ^sua 'primeira asserção, querendo snppôr, que e.síes 'preços são arbitrários, quando no Projecto !á está regulado (o que passo a demonstrar). — Leu o Pró-jèclo. . " • ._''•",'

Disse o ílíustre Deputado, que esses pVdfõés e balisas, não traziam despezas, que,não eram .mais do que arnostr'as das diíTèrentes qualidades-, 'è quê não queria Companhias que fizessem presentes aos ~Embaixadores, porque estes podiam beber o vinho, e não lhes importar com roais cousa alguma. Eu persuadia-me que os nossos Diplomáticos seriam di-gnos"deque outro conceito delles se formasse; pen-'so que elles se não pouparão a fazer á sua Nação "todo o serviço , e a-concofrèr para toda a sua prosperidade e fortuna. Julgava,, e ainda hoje julgo, que por via dos Diplomáticos se consegue'muitas Vexes fazer acreditar no principio de "qualquer descoberta o género ii>venlado , ou õ pro.ciuclo desconhecido , foi por esta maneira que Lanófert acreditou a sua Fabrica de vidros, é Guilherme Huge os .seus tecidos.de aTgodão àmatisados.

Disse o nobre Deputado, que não devi amos ter corno 'real obrigação , senão ã da compra das 20 mil pipas, porque esses depósitos se poderiam fa-

zer por 00 arvnós tendo sempre 50 pipas., e que rsto se coftstíguia , nia ndando máo vinho , e •ven^ dendo caro, de sorte-que, pelo que diz o nobre Deputado, devemos suppòr que os Accionistas da 'Companhia , 'e sodos^o^ seus Directores e Administradores hão de ser hometis estultos, e désconhe-"cedores do"s'S8u's"!ptO'prios interesses, para que hajam de pagar " alugueis de armazen-, a Agentes,- e a 'Corretores qu'e hão .de estar encarregados desses depósitos das 50 pipns;'quando ai ias lucrariam em que maior quantidade se vendesse, e que com a mesma despeka maiores lucros tivessem.

Dísse mais o Sr. Deputado, que a minha Emenda ou Substituição não preenchia tanto o fim que eu tinha em vista, porque os provadores influido's pela Companhia podiam approvar para segunda "quasi todo o vinho somente para que a Companhia não fosse obrigada a queimar; porem lembre-se o Sr. Deputado, que assim tinha fogo a pena a Gocn-•panhla^ porque ãe ella pôde -influir para que se ap-'prove riiaior quantidade devindos da segunda-para fugir á-queima, ,tern então de os pagar por maior preço, porquè'os de segunda qualidade são pagos por maior taxa; se quizer fa^er approvar maio.r 'quantidade para terceira qualidade para fugir ao ^ preço, lá tem a obrigação da queima, que Ihe^ não dá. interesses ; e portanto parece-me que a minha Eiííendà é preferivêi até porqtie estes rsão os vinhos próprios para distillaçâo ; porem eu quero que nestas resoluções não haja decisão preceptiva, pore'm sim facultativa, iembre-se a Camará dos inconvenientes quê podem'resultar de se adoptarem réso-liições preceptivas era objectos Cofiimerciaesj que eslãò sujeitos á contingência-, e que dependem da:3 niàibres ou menores procuras, das concorrências, "das Convenções, dós Tractados, das relações Com-"mèrciaes , das imposições , dos gostos, das qualidades, e dê mil outras circuuistancias, e qoe:por= tanto e' setnpre riocivo estabelecer regras fixas, .e invariáveis; e npsla parte-qúi/erà que se deixasse tocla a faculdade ao Governo, parecendo bastante "garantia-a intervenção da Companhia e das Associações dos Agricultores, e do Cornmercio do Porto , ouvindo õ Conselho dê Estado; tudo está prevenido na minha Emenda ou Substituição. . 'Sr. Preâidente, r eu quizera parar aqui e não 'dizer rnais nada a este respeito: porém sou forçado a ir rnais^ avante, visto que alguém tem querido mostrar- a maldade deste Projecto, e que se rir a obrigação da queima nenhum betí) pôde resultar. , '," . „ . •••