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. Ha sobre eule negocio a m U a bailio feito pela Com -snjsàão enca» regada de propor os meios ptua a orga-nisação doslas Alfândegas; este trabalho não sei se está na mào do Sr. MmísUo; rtias pareCe-rilè que está muito bem feito, « é necessário apresentar ai» guina cousa sobre este negocio^ Eu entendia que o melhor era dar u ai a àulhorisação ao Governo, para elle fazer essa organisação, organisação áern a qual nào pode deixar de infallivelmente haver contraban* do, (apoiado) j nem estas Alfândegas podem render bem (dpoiado)\ hão de render muito pnUco; por i«« 90 peço a YT.Exka qUe se não descuide deste objecto*

Ò Sr. Ministro da Fazenda: — E' somente para dizer ao Si. Deputado, que esses trabalhos, de que fallou, estão na nYinha mão; e qua eu »âo me hei-de descuidar; porém as iminensas obrigações do ser* viço, que pesão sobre ò Governo, tem-me impedido de Ur já apresentado aigumu cousa a esse respeito ( dpoiado).

Ò Sr. Presidente : —- O Sr. Derramado pedeque estíis informações chegadas do Governo, sejam ré* multidas a Commissào de Cotmnercio para aobr«íel-las- dar o seli parecer.

O Sr. Derramado: —*• Que sejam remetlidas á Commisâào , mas o parecer que cila tein a dar é sobre a minha Proposta que offereci a esta Camará, para impedir a exportação dos géneros cereaea, cevada, trigo, e farinha, d* u m Porto do Norte para outro Porto do Norte.

Foram à Cowlr/msáo respectiva.

O Sr. Presidente',—Tem a palavra o Sr. Vás-roncelloa e Sá pau» fazer um» interpelação ao Sr. Ministro da Fazenda.

O Sr. faísconcel/os e Sá:—Sr. Presidente, Eu pedi a palavra para iriterpellar S. Exc.a ; o Sr. Mini s-tro da Fazenda, meu illustre Amigo. Eu escuso fazer uma longa dissertação sobre a consideração , que S. Exc.a me merece pela sua probidade, e zelo p-Io serviço pnblico ; entretanto ha um facto que i'íui feito S. Exc.*- satisfaz a minha pergufila.

O Sr. Mmistro da Fazenda: — Sr. Presidente, agradeço ao Sr. Deputado, e meu Amigo, o têr-me dado esta occasiào, para en poder desfazer uma censura , que *e me tem (eito ; censura em quanto a m i-m injiisia e pouco merecida. Sr. Presidente, es e contracto u que alludio o Sr. Deputado, nào fui ftMlO por mim , e nào quero censurar n Administração que o fez; elle foi feito em uma occasiâo bem apurada, e em urna occasiâo que era necessário exigir um sacrifício da classe militar, que nunca se tem recusado em .todas as crises a defender a liberdade dd-Puu; poiém o Governo entendeu que não dermm u» sacrifícios» d'usta classe chegar a tttnto , qne pó1* defrse ser privada do* meios de subsistência ; e por isso coniractou com o Banco a fim dulle rebater a e$f.a classe pelo módico preço de Q> ou 9 por1 cento ; digo uiodico em compaíaçào coav o* deswafcado rebate que então se levava no mercado a esta classe.

(Apoiados.} Por esse contracto com o Banco eu es* lava obrigado à pagur o1 mez d*Outubro. Eu não es» tava preparado para poder cabalmente, e coió toda a claresa responder á interpellaçàodoSr. Deputado* apesar de que teve a bondade de me perguntar pri* meiratnenlt', ae eu eslava habilitado a responder-lhe, ao que eu disse quê não ; porem pednlhe ao mesmo tempo que fizesse essa interpellaçâo por ter esta oc* casiâo. Eu viria «e soubesse d'esta interpelação, pré' parado com todas as informações ; porém direi ô que se tem passado desde o dia que tomei posse da Pasta da Fazenda , que foi no dia 9 de Junho; até a esse dia o Banco tinha feito os descontos até ao ultimo mez, isto é até ai» mez de Maio; seguindo-sé a ordem Anologica devia satisfazer-se-lhe o descon* to do mez de Junho; porque elle começou em Agos» to. A receita corn que o Governo estava habilitado, para satisfazer o mea de Junho era de cento e vinte contos, e era preciso pagar um mez a todas as classes do Estado, e o Governo teve o desgosto de véf que essa receita não chegava para satisfazer a despe" za ; o Governa quiz fazer desaparecer esaa desigualdade, qute havia; pore'na não pôde, o Governo ape* zar de que foi authorisudo a real i sã r dusentoscontos para sã ti* f a se f ás despesas do mez de Junho,'isto com o fim d'alcançnr esta realisaçào ccfrn utn modi* co desconto, não ponde realisar senão metade doí duzentos contos; o resto tem-no realisado a pouco e pouco.