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Diário da Câmara dos Deputados
questões que interessam à vida e bem-estar da Nação.
Apoiados.
Parlamento e Govêrno têm de ser os executores principais desta obra, para realizar a qual terão de entender-se numa íntima, estreita, constante, e serena colaboração.
É preciso evitar divergências sistemáticas e irredutíveis que podem derivar na violência. E a violência gera a violência. Quem a proclamar como meio para atingir o objectivo de que falei, é porque, cerra os olhos a indubitáveis e dolorosas realidades, a amargurantes lições que se têm produzido, ódios que dividem, desgraças que infelicitam e perigos que ameaçam.
Afastemo-nos de tudo que conduza a discórdia; apertemos os laços que unem todos os filhos da mesma Pátria; arvoremos, como nosso lema, a divisa da democracia modelar que é a República Suíssa que inscreve; como supremo princípio nacional: — um por todos e todos por um — porque já começou a correr a hora da gravidade.
Apoiados.
Vozes: — Muito bem!
O Sr. José Domingues dos Santos: — Sr. Presidente: sabe V: Ex.ª s que pode contar com o apoio decidido, sincero e leal dêste lado da Câmara.
Não é V. Ex.ª para nós apenas uma boa esperança. É uma realidade já afirmada em sessões passadas, marcando um lugar que soube impor-se a todos os membros da Câmara (Apoiados) e uma correcção que soube resistir a todas as paixões.
Apoiados gerais.
Sr. Presidente: Êste lado da Câmara, que pretende manter no tumultuar de paixões que se agitam, a sua serenidade e a sua confiança na República, saberá resistir a todos os embates das paixões 'que pretendam desuni-lo, amesquinhá-lo e feri-lo.
Sr. Presidente: V. Ex.ª já presidiu várias vezes a esta Câmara. Sempre com o apoio decidido de todos os lados da Câmara (Apoiados), soube manter uma perfeita correcção, soube ser leal, porque soube prezar êsse lugar que ocupou, defendendo acima de tudo o prestígio das instituições parlamentares.
Apoiados gerais.
Êste lado da Câmara, dando-lhe os seus votos, vem carinhosa e efusivamente saudar V. Ex.ª, na certeza absoluta de que neste momento, haja o que houver, há-de saber ocupar êsse lugar, defendendo as instituições parlamentares de todos êsses ataques que porventura lhos queiram vibrar.
Apoiados.
Vem V. Ex.ª de realizar outra obra que o impôs à consideração de todo o país.
Apoiados.
V. Ex.ª, como Ministro dos Negócios Estrangeiros — e algumas vezes pretenderam atacá-lo por pertencer ao Partido Republicano Português — honrou a missão que tam altamente soube desempenhar, sem agravos, sem perseguições (Apoiados), sabendo respeitar os adversários (Apoiados), dando um alto exemplo de correcção a todos aquelas que nesta hora não sabem o que é ser correcto.
Sr. Presidente: as palavras que quero proferir em nome dêste lado da Câmara são absolutamente carinhosas. Saudamos V. Ex.ª e fazemos votos sinceros para que V. Ex.ª nesse lugar possa levar a bom termo a alta missão que se impõe ao Parlamento com a unidade de vistas que o ennobrece, e que saberá realizar nesta hora em que todos esperam ansiosos aquelas medidas que a Pátria e a República reclamam.
O orador não reviu.
O Sr. Álvaro de Castro: — Em meu nome e no do Partido Nacionalista apresento a V. Ex.ª as nossas efusivas saudações por ter ascendido ao alto lugar de Presidente desta Câmara.
Não é a primeira vez que V. Ex.ª ocupa êsse lugar, e por isso nós já sabemos qual é a linha de superior imparcialidade e correcção que caracteriza V. Ex.ª no desempenho dessas funções.
Tenho, pois, todo o prazer em significar à V. Ex.ª mais uma voz a satisfação que sinto em ver V. Ex.ª de novo nesse lugar. E V. Ex.ª decerto nos fará a justiça de acreditar que todos nós continuaremos a dispensar-lhe todas as facilidades por maneira a que, por nossos actos,