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Sessão de 2 de Dezembro de 1923
V Ex.ª não encontre embaraços no desempenho da sua elevada missão.
O orador não reviu.
O Sr. Carvalho da Silva: — Com muita satisfação, e em nome dêste lado da Câmara, apresento a V. Ex.ª os nossos cumprimentos.
Com grande desgosto me vi impossibilitado de intervir na eleição de V. Ex.ª Não me foi possível chegar a horas de poder votar, e, se tal não acontecesse, declaro que com muito prazer votaria no nome de V. Ex.ª
Se bem que V. Ex.ª seja para nós, fora dêsse lugar, um adversário político, não representa isso que V. Ex.ª não seja sempre para nós uma pessoa que nos merece todo o respeito e consideração, devido às suas qualidades de carácter, de inteligência e de correcção.
Apoiados.
Não vemos na eleição de V. Ex.ª, visto que foi feita, pode dizer-se, por toda a Câmara, um acto de carácter político. É necessário que na Câmara haja harmonia, e V. Ex.ª é para todos nós uma garantia de que a direcção dos nossos trabalhos seguirá sempre com a máxima imparcialidade.
Porque a hora é grave, é necessário que todos ponhamos de lado todas as paixões. E êste lado da Câmara só uma paixão terá, que é a de promover o bem do país.
Pode V. Ex.ª contar absolutamente com tudo quanto de nós dependa para o. auxiliarmos no desempenho da sua espinhosa missão.
Apresento, portanto, os meus cumprimentos declarando que é com muito prazer que vemos V. Ex.ª voltar a êsse lugar.
Também aos Srs. Vice-presidente e a toda a Mesa apresentamos as nossas, saudações, e associamo-nos às que V. Ex.ª fez aos Presidentes cessantes.
Tenho dito.
O orador não reviu.
O Sr. Lino Neto: — Não estivo na anterior sessão, e por isso venho agora declarar que, se a ela assistisse, me teria associado às homenagens prestadas aos Srs. Presidente e Vice-presidente da sessão transacta.
Quanto ao novo Presidente, tenho a declarar que me congratulo pela sua eleição.
Esta eleição não traduz apenas uma consagração dos merecimentos pessoais de S. Ex.ª; representa também uma condição de prestígio para a Câmara.
Por parte da minoria católica prometo a V. Ex.ª todas as facilidades possíveis e a mais leal cooperação e todo o apoio de que V. Ex.ª careça para imprimir ao Poder Legislativo toda a majestade que o deve acompanhar.
Tem-se dito do Parlamento, até hoje, muito mal, mas o que é que há aí de bom de que se não tenha dito mal?
Apesar de tudo, o Parlamento com todos os seus defeitos ainda se não mostrou substituível,por qualquer outra instituição.
Tem muitos defeitos, sem dúvida, mas desses defeitos uns são aparentes, outros são corrigíveis e ainda outros são mero reflexo dos costumes políticos nacionais, que, modificados, certamente os farão desaparecer imediatamente.
Gostosamente, pois, saúdo V. Ex.ª fazendo sinceros votos para que no desempenho das suas altas funções só encontre motivo de satisfação.
Disse V. Ex.ª muito bem no seu discurso que o País, neste momento, do que carece é de sossêgo e tranquilidade; disse mais V. Ex.ª que todos precisamos sacrificar as nossas paixões; disse ainda V. Ex.ª que a violência gera violência. Muito bem! Registo gostosamente as afirmações de V. Ex.ª e faço sinceros votos para que elas se cumpram, para que elas calem, e creio bem que calarão, no ânimo de todos nós.
Dêste lado da Câmara nós somos simplesmente defensores e apóstolos da ordem e da reconstrução social.
Tenho dito.
O orador não reviu.
O Sr. Fausto de Figueiredo: — Sr. Presidente: é com grande satisfação que mo associo às palavras de louvor que têm sido dirigidas a V. Ex.ª
Dirigindo a V. Ex.ª as minhas saudações, tenho a certeza absoluta de que interpreto o sentir dos Deputados independentes dêste Câmara.
A Câmara, procedendo como procedeu,