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de 3 í de Março de 1924

respoasabilidad.es de inaior no atr.iso dos trabalhos parlamentaras.

Sc porventuia o Governo, eui vez de fazer urna vida incerta de surpresas ao sabor dos acontecimentos, quisesse, coordenando os esforços da maioria, produzir alguma cousa do útil para o Pais, essa tarefa ieria relatuamente fácil, contando coui a nossa oposição de expectativa e benevolente, porqu^ acima de tudo poruos a nossa dedicação ÍL Republica.

Mas nós temos do acatar os factos tal como ôks se^apresentam.

A Carneira não produziu como deua. Essa culpa cabo quási< única o exclusivamente à mcc-rteza do todas as horas da parte do Governo e aquela colaboração tam duvidosa que Jhe presta a forte in.tioriii que o apoi.i.

^ E nós, no meio destas lutas de mtorôs-ses políticos, pot \ezes de despeito e de ambições pessoais, quu mais podemos fazer/

Aqui nos m an tomos no nosso põoto, analisando, discurindo, e ato pormitindo--nos por vezes o direito de iniciativa duma ou doutra proposta, duma ou doutra modificação dos diplomas presentes, a ver só, ao menos, a força do argumentos, convencemos quem se aposta a manter este Govôrn-) custo a quem custar.

Contrariado-., mas pedindo aos homens do Governo e à sua foi to maioria que orientem os »eus esforços num sentido absolutamente patriótico, nós, oposição, fazendo as reservas convenientes, n3o podemos, perante os lactos que1 sào jA consumados, deixar, infelizmente, de votar a a moção do Sr. Almeida Ribeiro.

F.uemos os votos mais sinceros para que L-sta pi orj oração suja a últim.i •• para que a Câm.ua em 30 de Junho possa com a sua conscifinci.i tranquila — e nós a temos — transpor aquela porta, gozar dois ou três meses de ferias nos seus lares, cônscio de ter cumprido o seu dever.

Tc-nho dito.

Vozes: — Muito bom. O orador não rtiiu.

O Sr. Carvalho da Silva. — Propõe-se H prorrogação dos trabalhos parlamentares ate 30 de Juuho próximo futuro, dizendo--se na respectiva proposta que os assunto» de que o Parlamento se deve ocupar

s2o: os orçamentos e propostas atinentes ao bem do Pais. »

Sc a prorrogaçflo fosse só para se discutirem os orçamentos, nós que entendemos que ôks devem ser aprovados no prazo legal, oão recusaríamos o nosso voto aprovativo à proposta do Sr. Almeida Ribeiro.

Mas S. E\.a alude na sua proposta à discussão de propostas atinentes ao bem do País, e como S. Ex.n entende que s3o atinentes ao bem do País assuntos que nós reputamos romo certamente prejudiciais A \ ida do País^nomeadamente a vo-taçlo de extraordinários impostos, este lado da Câmara nãc pode de nenhuma maneira dar o seu voto á proposta em discussão.

Reconhecemos que a proi rogação da. actual sessão legislativa dmoria ser apenas para a discussão dos orçamentos, e de medidas de fomento e ainda para a solução do pioblema da redução das despesas públicas.

Embora nós pensemos de maneira contrária ao Sr. Almeida Ribeiro, nflo deixamos de entender que S. Ex.a deveria especificai que assnntos irUo ocupar a atenção da Câmara, pois não basta dizer--se que serão assuntos atinentes ao bem do País.

Quom conhece o que são os trabalhos parlamentares não pode considerar cousa sem importância o Dão se especificar oa assuntos que deverão ser tratados durante a prorrogaf;ão.

T.imbém por isso não podemos dar o nosso voto à proposta.

Ouvi com tnda a atenção o que toi dito pelo Sr. Jorge Nunes, em nume do Partido Nacionalista.

Eu devo declarar que a nossa situação é absolutamente diversa da situação da minoria nacionalista.

A minoria nacionalista tem na sua mão maneira de não deixai votar qualquer propoíta que n-pnti1 ( ontr.ii ia aos interesses do Estado.

Sem .1 presença dos^Srs. Congiessista.-dés^p Partido, a Câmara n3o podenaiuu-cionar Tem, pois a minoria nacionalista tanta te ponsabilidadi' no que -,eja'aqui \otado, como a maioiia.

Deixo assmi definida a MOSS.I atitude.

Tenho dito.