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Diário da» Scssõei do Gangreno

O Sr. Carlos Olavo:— Sr. Presidente: os parlamentai os qm> pertencem ao Grupo de Aceito Republicana aprovam a proposta, do Sr. Almeida Eiboiro.

rir. Presidente. basta o facto do só saber quo nào fui ainda iniciada a discussão do Orçamento, para se concluir que é forçosamente indispensável a prorro;ra

Além do Orçamento b,n ainda para discutir todas as medidas do finanças d.i iniciativa, do Governo, e como .1 sua dascus-slo levará algum tempo, porquo será aturada e conscienciosa, esta razão u de todo o ponto justificável pora~a. prorrogação dos trabalhos parlamentares.

Sr. Presidente: o Sr. Jorgo Nunes está de acordo com a prorrogação, e nem outra cousa era. di? esperar, porque iS. Kx.a peitonce, a uni dos partidos constitucionais da Republica, e dosnjj portanto quo u Governo cumpia o seu dever a dentio dos Liuitos da Constituição.

Folguei imenso em ouvu a declaração do Sr. Jorgo N*unes, no >entidu do se fazer uma discussão criteriosas das medidas do Governo e bem assim a de que a minoria nacionalista nào seria uui obstáculo :\ obra goveruativa

Só ola assiru proieder, não teiei d u mia cio atirou r que a opinião

Mas se, porventura, esta opinião ?e tor-n.tssc em obstruciouisnio, eu tona o dueito do dizer quo ola aào teria procedido coino um partido constitucional dn República, mas como um partido quu tem por tím apena-, desacreditar o Piirlamouto perante a Nação.

Sr. Piesidente: H iudispcnsAvel dccn-tu.tr que não lia-,ta que o Governo tenlia uma tort- maioii.i para quo pos?a reab?.ar a sua obra, visto que pelo nosso Regi-munto qualquer Deputado pode evitar qIK--se f a»; a uma votação ou quo prossiga qualquer discussão.

Nostas coadiçòrs foj CODI prazei quo ouvi a il''claraçav. do Sr .Toryi- Nime-

Ouvi coui atuarSo a> i-on^deraçòOíi do Sr. Carvalbo da Sjlva.

O Sr. Carvalho d.i Silva, s/ib-lea/Jer da minoria monárquica, esta uo seu papel |>i dourando fazer a destruição da obra do Governo e do Parlamento, porque a sua acção é desacreditar o Pailamonto da República

Sr. Presidente- o Sr Carvalho da Silva cnlicou o Governo por não tor apresentado nenhuma obra chamada de Jo-meuto.

S. Ex.a sube muito bem que já. CRtfio nas comissítub e na Mesa JJÍUTI discutir ceitil medidas destinadas a resolver a quostão Buancoira o ecouúmica.

Quem conhece estas questões sabe que primeiro tem de ser tratada a qirestão ti; namoiia e depois, as outras quostòos.

Queria também s Cx.a quu o Parlamento tomasse a delibí^iaçao de n3,o discutir certas medidas, mas S. Ex.1 sabe quo essajdea é anti-constitncionnl, e ainda se amanha o Governo tomasse a deliberação de propor medidas fora das que ostào para discussão, dizia-se que o programa nana sido alterado.

Seria pois uma limitação do direito.

O Parlamento já. sabe que primeiro que tudo tein que votar as questões financeiras b o Orçamento e isso já representa um completo tinbalho e estorço, para tudo se fazer até fim do Junho, e oxalá que ato lá se oossam 1'uzur todo^ esses trabalhos.

E obrigação do Go\òrno apresentar o Orçamento até 15 do Jaqeiro, o o P,arla-m^nto \ota-lo ato fim de Junho.

Faço votos para que se faça toda essa obra, da qa£J resultarão boncHciQs para o Pais, e tinda a qual os Srs. Deputados o Senadores terão direito ao,- .igr.ulecijiien-tos do Pais.

Tenho dito.

O omdor não ie»-iu.

O Sr. Jorge Nunes :— Sr. Presidente : duas palavras apenas para respondei aos Srs. Carv.tlhu da Silva e Carlos Qlavo, meu quorido amigo e leuder dn Ai-çao Republicana,

O Sr. Carvalho da Silva chamou a atenção da CAmara para a nos^a atitude como oposição republicana, abandonando o Parlamento em determiuada oeaaiSo, e sendo isso coiioa impeditiva da logularidadt dos tiabalhos da Camará uo di7er do S. Ex.a

Devo ponderai a $. Lx.1* quo nós oomo partido nacional da Rapublita podomos abandonar estes lugares, ou quando re-conhocoaos improfícuos e inúteis ~os~nos-HON esforços, on quando .1 nossa categoria de homens e de políticos uos obriga a abandoná-los.