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Diário das Sessões do Senado

blica, tendo sido mandada sustar a sua publicação» Agora, conjuntamente com o projecto, vein um ofício da Câmara dos Deputados com o parecer da mesma Câmara.

A comissão de fiuanças não encontrou cousa alguma a examinar no projecto e por outro lado, não me parece que o Senado possa apreciar um parecer da outra Câmara.

Com a permissão de V. Ex.a, Sr. Presidente, eu devolvo o projecto de lei, para ele ser enviado à comissão de legislação, a fim de que esta se pronuncie sobro este ponto de vista, visto quo não há que se pronunciar sobre a deliberação da outra Câmara.

Aproveitando o estar no uso da palavra, devo comunicar a V. Ex.a e à Câmara, que, em harmonia com a resolução por esta Câmara tomada, foi comunicado ao Sr. Ministro das Finanças, que estava demorado na comissão de finanças o processo relativo à Junta Autónoma do novo Arsenal da Marinha.

A comissão oficiou ao Sr. Ministro, remetendo-lhe o projecto. Até hoje, não houve comuuicação alguma e na imprensa têm-se feito acusações de que o Senado está demorando a'discussão GO projecto,.

Nestas circunstâncias, eu pedia a V. Ex.a que consultasse o Senado sobre se quere discutir o projecto independentemente da opinião do Sr. Ministro das Finanças.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Sousa Varela (por parte da comissão de administração pública): — Sr. Presidente: pedi a palavra para mandar para a Mesa o parecer ao projecto n.° 681, que se refere ao Hospital de Santo Izidro, das Caldas da Rainha.

O Sr. Júlio Ribeiro: — Sr. Presidente : pedi a palavra para mandar para a Mesa um projecto de lei dando preferência às máquinas de escrever, cujo teclado mais se harmonize com os preceitos da língua portuguesa.

O Sr. Pereira Osório: — Sr. Presidente: pedi a palavra para mandar para a Mesa, cm nome da comissão de administração pública, os pareceres aos projectos n.os

633 e 638; e, em nome da comissão de legislação, o parecer ao projecto n.° 378.

O Sr. Presidente: — Consulto u Câmara sobre o requerimento formulado pelo Sr. Herculano Galhardo, isto é, se entende que o projecto de lei relativo ao empréstimo para obras e alargamento do Arsenal da Marinha, pode ser discutido, mesmo na ausência do Sr. Ministro das Finanças.

A Câmara rejeitou o requerimento.

O Sr. Júlio Ribeiro: — Sr. Presidente: não há considerações de ordem pessoal, política ou partidária que me forcem a mentir à consciência quando a consciência me segreda que, não dizer o que penso é não ser leal português e esquecer o que

E porque assim o penso, desejo fazer ao Sr. Presidente do Ministério duas pre-guntas concretas:

Sei que dentro do Ministério há quem tenha a opinião de que se deve dar a amnistia aos presos políticos; sei que há quem tenha opinião contrária e sei também que há quem tenha tido as duas opiniões. Nestas condições, eu pregunto a S. Ex.a o seguinte:

1.° Qual é, destas duas opiniões a que prevalece, depois de passar pelo cadinho colectivo do Governo ?

2.° <É que='que' de='de' governo='governo' ex.a='ex.a' do='do' pelo='pelo' anterior='anterior' concedida='concedida' para='para' era='era' ministério='ministério' s.='s.' _='_' ser='ser' a='a' opinião='opinião' ou='ou' granjo='granjo' amnistia='amnistia' antónio='antónio' oportunidade='oportunidade' sr.='sr.' o='o' p='p' todo='todo' esta='esta' presidido='presidido' da='da'>

Posto isto, Sr. Presidente, e dirigindo-me ainda ao Sr. Presidente do Ministério, eu desejo tratar dum outro assunto:

;0 Sr. Cunha Liai, Ministro das Finanças, é um ladrão!

; O Sr. Cunha Liai, Ministro das Finanças, é u:ii bandido!

O Sr. Presidente (agitando a campainha]— Peço ao Ilustre Senador...

O Orador: — Sossegue, V. Ex.a, Sr. Presidente, e a Câmara!