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Diário, dag Sctsôes do Senado

Ex.a pelo falecimento do graude republicano Br. Alves da Veiga.

Alves da Veiga era uma figura de relevo, um homem inteiramente de bem, que nas lutas políticas afirmou sempre a sua imparcialidade, sustentando sempre o seu ponto de vista, mas sem :erir aqueles que porventura eram contrários ao sou modo de ver; uma figura sempre distinta em qualquer país e em qualquer parte.

Por isso, repito, associo-me ao voto de sentimento proposto por V. Ex.a

O Sr. Aragão e Brito:—Pedi a palavra para rae associar à homenagem prestada à memória do ilustre cidadão Sr. Alves da Veiga, nosso representante em Bruxelas.

Alves da Veiga foi um homem que se impôs pela sua abnegação, pelo seu carácter recto de uma moral intangível; foi o símbolo e o precursor do ideal republicano entre nós.

A sua morte é mais uma perda nacional a jantar àquelas que ultimamente temos sofrido.

Associo-me sinceramente ao voto de homenagem proposto por V. Ex.a à memória co extinto.

'O Sr. José Pondes: — Dcs Senadores presentes é possível que fosse eu o último a falar com Alves da Veiga. Estando há três meses em Paris, ,íui propositadamente à Bélgica para isso.

Alves da Veiga era uma alma boa e incontestavelmente um grande português.

A braços com a doença Q convencido de que o seu fim estava próximo, o seu desejo máximo, a sua suprema aspiração era voltar a Portugal^ era ir -a Paria onde tinha pessoas de família, era ir viver ainda algum tempo no Porto, era visitar de novo o rincão adorado da terra transmontana que lhe foi berço.

Não o conseguiu. Ali e na Bélgica, Alves da Veiga era uma criatura adorada pelo seu fino trato e pela mg,neira como se aproximava de todos. Era o mais velho dos membros do corpo diplomático da Bélgica, era o querido velhinho, como muito bem lhe chamavam, convidado sempre para todas as reuniões de pessoas categorizadas, apesar de saber-se que, pelo seu estado de saúde, não podia comparecer.

Em nome dos parlamentares transmontanos desta Câmara, associo-me ao voto de sentimento proposto por V. Ex.a

O Sr. Presidente:—Considero aprovado por unanimidade o voto de sentimento que propus.

Também faleceu um antigo par do reino, meu antigo condiscípulo, o Sr. Limpo de Lacerda, um homem de bem muito amigo dos pobres.

Também proponho que se insira na acta um voto de sentimento pela sua morte.

O Sr. Catanho de Meneses:—Em nome deste lado da.Câmara, também me associo ao voto de sentimento que V. Ex.a acaba de propor.

O Sr. Vicente Ramos: — Pedi a palavra para me associar ao voto proposto por V. Ex.a

O Sr. Dias de Andrade: — Pedi a palavra para me associar ao voto de sentimento que V. Ex.a acaba de propor ao Senado.

O Sr. Alfredo Portugal:—Pedi a palavra para me associar ao voto proposto por V. Ex.a pela morte' do Sr. visconde de Altas Moras, que tive a honra de conhecer.

Associo-me em meu nome e no do Partido Nacionalista.

O Sr. Querubim Guimarães: — Sr. Presidente: pedi a palavra para me associar em nome deste lado da Câmara ao voto de sentimento proposto por V. Ex.a, porquanto o Sr. visconde de Altas Moras, além de ser um cidadão que prestou relevantes serviços à sua Pátria, era uma verdadeira bondade de alma, sempre pronto a fazer bem aos infelizes da sprte.

O Sr. Afonso de Lemos: — Sr. Presidente: em nome do Partido Nacionalista já o meu ilustre colega Sr. Alfredo Portugal se associou ao voto de sentimento proposto por V. Ex..a