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Diário da» Sessões do Senado

, Associo ine também ao voto de saudação a todos os empregados do Congresso, em quem todos nós temos reconhecido muita dedicação' e gentileza, e bem assim à imprensa periódica que sempre tem acompanhado os nossos trabalhos.

Se porventura às.vezes omitem alguma cousa que a gente diz ou se dizem alguma cousa que nós não proferimos, nunca a

intenção é má. . .....

. São destes factos que acontecem a quem está tomando notas de uma sessão, e eu, que já fiz jornalismo, sei bem o quo isso é.

Tenho dito.

O orador não reviu. ;

O Sr. Cunha Barbosa: -r- Como vejo, o voto de saudação dirigido ao Governo •não tem nenhum,' significado de política partidária. •

Significa apenas a. saudação dirigida por um grupo de homens que constituem o Poder Legislativo, e que ao terminarem as suas funções numa prova de gentileza saúdam os homens que constituem outro Poder do Estado, órgão também da soberania.

Assim, não tenho dúvida alguma em me associar ao voto proposto pelo Sr. Ribeiro de Melo ao Goyêrno da Nação, e igualmente me associo ao voto de saudação ao pessoal maior e menor desta casa do Congresso .e à imprensa.

Ò Sr. Francisco José Pereira: — Sei que só posso usar da palavra como Senador da Nação.

No emtanto não me esqueço que sou Director Geral da Secretaria do Congresso, e por isso não posso deixar passar o ensejo de agradecer ao .Senado as provas de consideração e de estima que dirigiu a todos os funcionários desta casa.

Em nome de todos eles eu agradeço as expressões que lhe foram dirigidas, afiançando que o Senado e a Repúlica podem contar com a inteira dedicação do pessoal do Congresso.

O Sr. Ministro da Agricultura (Gaspar de Lemos):—Agradeço o voto de saudação dirigido ao Governo. , Evidentemente que ele não significa, nem de longe, adesão política ou partidária, mas nem por isso me deixa de ser

particularmente agradável essa» prova de cortesia e • gentileza que representa também alguma justiça às boas intenções dos homens que compõem este Governo.

V. Ex.as podem, bem imaginar que eu. nunca poderia ter a impressão, de que os cumprimentos dirigidos pela minoria monárquica pudessem ter qualquer significado de apoio à política, republicana.

Tomo .esses cumprimentos como mais uma demonstração do. alto espírito .dê correcção e dê isenção patriótica do Sr. D. Tomás de Vilhciia, quej não obstante estar sempre em oposição declarada a to^ dos os Governos republicanos', tem merecido de todos nós pelo seu alto.espírito .a maior estima e consideração.-

A todos pois agradeço as saudações que dirigiram ao Governo. •. .

O Sr. José Pontes:—Também sei que aqui pode falar apenas o Senador. Mas não posso esquecer que sou um profissio-dal da, imprensa, e que na imprensa ocupo por gentileza de camaradas meus a situação dependente da comissão arbitrai, do Sindicato e vice-presidente da casa dos jornalistas. :•• : ,

Em nome desse punhado de rapazes e em meu nome pessoal agradeço ao Sr. Senador que se lembrou deles e a todo o Senado, convencido que os modestos obreiros da imprensa sempre fizeram o melhor que puderam e sempre cumpriram com galhardia as suas funções.-

O Sr. Presidente:-r-Agradeço a toda a Câmara as felicitações, e cumprimentos q.ue me dirigiu e que eu atribuo unicamente à muita amizade dos.Srs. Senado-, rés (Não apoiados) pois julgo possuir apenas duas virtudes: o grande amor à minha Pátria através de tudo e acima de tudo, e ser um rigoroso cumpridor dos meus deveres.

Ora o cumprimento do meu dever nesta casa do Parlamento é bem fácil porque,, com uma Câmara tam correcta, tam.patriótica e tara cumpridora dos seus deveres, é bein fácil a sua direcção.