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ACTAS DA CÂMARA CORPORATIVA N.º 77

Estrada Santo António do Ziare-S Salvador-
- Sacandica
Quilómetros
Lanço S Salvador - Maquela 120

Estrada Lombe-Duque de Bragança
Lanço Lombe-Duque de Bragança 70

Estrada de Cabinda 240

Representa, portanto, um programa médio de 700 km por ano, ao custo unitário médio de menos de 440 contos/km, o que é perfeitamente viável desde que os projectos sejam convenientemente elaborados e se estabeleça a necessária concorrência entre empreiteiros qualificados

152. Q quadro XXXII actualiza, com os dados de 1966, os elementos constantes do projecto quanto ao movimento de caminhos de feiro.

QUADRO XXXII Movimento dos caminhos de ferro

Estes números são apenas um dos sintomas da crise grave que afecta os caminhos de ferro de Angola com excepção do de Benguela - e que está sendo objecto de medidas por pai te da Administração, umas a curto prazo, outras de fundo O que é certo é que a exploração é deficitária nos caminhos de ferro do Estado e no do Amboim (neste o déficit é coberto pelas receitas do porto e pelo subsídio de facto que o Estado paga como garantia de juros a que se obrigou em termos legais)
Os investimentos previstos são os seguintes

a) Caminho de ferro do Luanda (300000 contos), sendo
Contos
Variantes entre Quinzengo e Lucala e entre
Zumba e Beira Alta 34 000
Reconstrução e reparação de obras de arte 10 000
Balastragem da via (165 km) 20 000
Renovação da via (carris de 45 kg/m entre
Luanda e Lucala) 100 000
Edifícios 6 000

Equipamento 10 locomotivas Diesel eléc-
tricas, locotractores de manobras, 4
carruagens de 2ª classe e 5 de 3ª, 50
vagões abei tos e 50 fechados,
telecomunicações, mecanização da
conservação da via e diversos. 130 000
300 000

Todos os empreendimentos e aquisições estão convenientemente justificados e merecem aprovação.
b) Caminho de ferro do Amboim 3600 contos, correspondendo a pequenas reparações destinadas a suportar a precária exploração actual.
c) Caminho de ferro de Benguela a situação na África Central contribui para o aumento de tráfego e, sobretudo, de carga rica nesta via fundamental para o Congo e para a Zâmbia, que, assim, atravessa um período próspero, mas sujeito às incertezas do futuro.
A distribuição dos investimentos previstos (548 000 contos) é a seguinte

Contos
Edifícios 21 300
Material circulante 82 000
Via 422 000
Diversos 22 700
548 000

Presume-se que a principal parcela se destina à construção da chamada variante do Cubai, que muito melhoraria a exploração, mas que não deverá ser empreendida antes da obtenção de garantias suficientes de continuidade do tráfego.

d) Caminho de ferro de Moçâmedes além dos melhoramentos introduzidos nos últimos anos em função do projecto mineiro de Cassinga, estão previstas dotações no valor total de 70 000 contos, com a seguinte distribuição.

Ligações a variante norte da Chela 10 000
Melhoramentos na via entre Artur de Paiva e
Serpa Pinto 29 000
Equipamento (3 locomotivas Diesel, 3 automotoras,
l carruagem de 2 a classe, 2 carruagens de serviço,
l vagão de socorro, l vagão de 80 t e diversos) 31 000
70 000

Todos os empreendimentos e aquisições se consideram justificados.
Como já se anotou, a linha de Moçâmedes vai assegurar o transporte de 5 a 5,5 milhões de toneladas de minério de ferro por ano

153. Tornando ao subsector de portos e navegação, actualizam-se também, com os dados de 1966, os elementos referentes ao movimento dos principais portos da província (quadro XXXIII)

QUADRO XXXIII

Movimento dos principais portos

(ver tabela na imagem)