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DIÁRIO DAS SESSÕES - N.º 7 56

Joaquim dos Santos Quelhas Lima.
Jorge Botelho Moniz.
Jorge Viterbo Ferreira.
José Alçada Guimarãis.
José Dias de Araújo Correia.
José Esquível.
José Luiz da Silva Dias.
José Martins de Mira Galvão.
José Nunes de Figueiredo.
José Penalva Franco Frazão.
José de Sampaio e Castro Pereira Cunha da Silveira.
José Soares da Fonseca.
José Teodoro dos Santos Formosinho Sanches.
Luiz Cincinato Cabral da Costa.
Luiz Maria da Câmara Pina.
Luiz Maria Lopes da Fonseca.
Luiz Pastor de Macedo.
Luiz Teotónio Pereira.
Manuel de Abranches Martins.
Manuel França Vigon.
Manuel Hermenegildo Lourinho.
Manuel José Ribeiro Ferreira.
Manuel Maria Múrias Júnior.
Manuel Marques Teixeira.
D. Maria Luíza de Saldanha da Gama van Zeller
Mário Borges.
Mário de Figueiredo.
Mário Lampreia de Gusmão Madeira.
Rafael da Silva Neves Duque.
Ricardo Malhou Durão.
Ricardo Spratley.
Rui de Andrade.
Salvador Nunes Teixeira.
Sebastião Garcia Ramires.
Ulisses Cruz de Aguiar Cortês.
D. Virgínia Faria Gersão.

O Sr. Presidente: - Estão presentes 70 Srs. Deputados.

Está aberta a sessão.

Eram l5 horas e 40 minutos.

Antes da ordem do dia

O Sr. Presidente: - Está em reclamarão o Diário da penúltima sessão.

O Sr. Mário de Figueiredo: - Sr. Presidente: eu não revi as provas de que disse na penúltima sessão. Estive a ler agora o que me é atribuído e verifiquei que era impossível mandar para a Mesa qualquer emenda ou rectificação porque, de um modo geral, o que era indispensável era substituir, não digo tudo, porque há bocados que são verdadeira fotografia de que disse, mas a maior parte do que disse. Nestas condições, a única cousa que pretendo é que no Diário das Sessões de hoje fique exarado o que acabo de afirmar e quero, na mesma ordem de ideas, pedir a V. Ex.ªs para, de alguma maneira, se conseguir uma organização tal dos serviços que reclamações como a que estou a fazer hoje se tornem completamente desnecessárias.

Não sei qual é o caminho, mas sei, Sr. Presidente, que há no Regimento uma disposição que não permite que os Deputados leiam, o que quero dizer que o que se diz é em linguagem falada que deve ser dito, e não em linguagem traduzida em falado do que antes se escreveu, que há-de ficar exarado no Diário.

Já uma vez sustentei junto de um dos Srs. redactores desta Assemblea que a função do Deputado é dizer conteúdos de pensamentos que sejam completamente
apreendidos por toda a Assemblea, e a do redactor dar-lhes forma.

Não digo que seja eminentemente claro, mas creio que na Assemblea me consideram suficientemente claro. O que pretendo é que, através do relato do Diário das Sessões, se dê a idea do pensamento que exprimi quando falei. Desafio quem quer que seja que não estivesse presente nessa sessão a reconstituir o meu pensamento através do Diário das Sessões.

O Deputado - sustentava eu para um dos Srs. redactores - tem de exprimir conteúdos de pensamentos, e é função do redactor dar forma àqueles pensamentos.

Eu não revi as notas; ninguém me apresentou as provas; e aconteceu aquilo que afirmei.

Peço a V. Ex.ª, Sr. Presidente, para isto se evitar, que os serviços se organizem por maneira a tornar dispensáveis reclamações como esta.

O Sr. Presidente: - Tomo na devida consideração as palavras do Sr. Deputado Mário de Figueiredo e procurarei evitar que se repitam os factos que S. Ex.ª acaba de apontar.

Continua em reclamação o Diário das Sessões.

Pausa.

O Sr. Presidente: - Como mais ninguém quere usar da palavra sobre o Diário, considero-o aprovado.

Deu-se conta do seguinte

Expediente

Um telegrama da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho pedindo que na reforma judiciária seja considerada a restauração daquela comarca.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Manuel Marques Teixeira.

O Sr. Manuel Marques Teixeira: - Pedi a palavra para mandar para a Mesa o seguinte requerimento:

"Requeiro que me sejam fornecidos pela Administração Geral dos Correios, Telégrafos e Telefones os seguintes elementos:

a) Qual o critério que presidiu à criação das estações teléfono-postais classificadas de regionais, sua rede de distribuição e qual a conclusão do estudo feito sobre a eficiência dos seus serviços;

b) Em que condições se realiza o recrutamento do pessoal que nelas trabalha e qual o grau mínimo de habilitações que lhe é exigido;

c) Se a natureza e a latitude dos serviços públicos por elas prestados e pelas estações teléfono-postais de 4.ª classe são ou não diferentes e, sendo-o, em que medida;

d) Quais os vencimentos a perceber por quem exerce a sua actividade em cada uma das estações teléfono-postais das categorias antes referidas".

Sr. Presidente: aproveito o ensejo que se me depara para cumprir um dever, que é simultaneamente um grande e sentido prazer, de manifestar a V. Ex.ª a expressão viva dos meus melhores sentimentos de grande admiração e subido apreço pelas nobres virtudes de carácter, fulgor de inteligência e irradiante bondade do coração do V. Ex.ª. Isto tenho aqui ouvido, repetidamente, num preito de alta justiça aos predicados espirituais, morais, intelectuais e políticos que exornam e dão relevo à personalidade marcada, distinta, de V. Ex.ª

A este côro unisono de vozes junto sinceramente a humildade da minha voz que tem também a franqueza