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118-(4) DIÁRIO DAS SESSÕES - N.º 121

O mapa antecedente apresenta a evolução da dívida efectiva durante a gerência, mas, pelo que respeita aos encargos, dá apenas uma visão do seu montante anual calculado às taxas de juro dos diversos empréstimos, não correspondendo, nem pretendendo corresponder, ao encargo real que o Estado teve de satisfazer. De facto, há operações efectuadas na divida que originam ou anulam, despesas correspondentes somente a partes do ano. Assim, uma emissão efectuada a meio do ano origina encargos referentes apenas a alguns trimestres; as anulações, conversões ou remições efectuadas durante o ano só vêm a ter a correspondente anulação do encargo por vezes no ano seguinte. Convém ainda notar que a conversão em renda perpétua e a remição diferida amortizam o capital em dívida, mas mantêm o respectivo encargo, com mudança do rubrica orçamental no caso da renda perpétua, e passando, no caso da remição diferida, a figurar como subsídio temporário ao Fundo de amortização.
Noutro capitulo se verá, era pormenor, o que o Tesouro realmente despendeu durante o ano com a divida pública a cargo da Junta.

Da comparação das dívidas efectivas, em 1 de Janeiro de 1946 ............. 8.629:446.185$00
e em 31 de Dezembro de 1946 ......... 9.183:197.501$67
conclui-se ter havido durante a gerência um aumento de .......... 553:751.316$67

cujas causas imediatas melhor poderão apreciar-se no mapa seguinte: