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3 DE DEZEMBRO DE 1952 117

-sociais que são as cooperativas do carácter agro-pecuário, de cujas altíssimas vantagens tenho conhecimento directo pela instalação e funcionamento no meu concelho, em S. Pedro do Sul, da Adega Cooperativa de Lafões - obra magnífica e nunca por demais agradecida da Junta Nacional dos Vinhos em harmonia com a subsequente colaboração dedicada de alguns carolas agrícolas da região; aumentando o número de brigadas móveis de técnicos com garantias de possibilidade de acção, por forma a dar-se o seu contacto assíduo com os trabalhadores da terra; enfim, decalcando a notável proposta de lei sobre a reforma do ensino técnico profissional, nesta Casa discutida e votada, que se proceda ao «alargamento e racionalização do ensino agrícola», consoante se preconiza no bem elaborado parecer subsidiário da Câmara Corporativa.
Sinto que estou a abusar da benevolência do V. Ex.ª, Sr. Presidente, e da paciência de VV. Ex.ªs, Srs. Deputados.
Não apoiados.
Vou, portanto, pôr já ponto final às minhas considerações. Com todo o meu apreço e respeito pelos Srs. Ministros signatários da proposta de lei que ora se discute, quero desta tribuna render as minhas particulares homenagens ao alto espírito do Sr. Ministro das Finanças, técnico distinto que sabe adoçar a aridez natural dos assuntos que superiormente versa com o aticismo da frase do mais fino recorte literário.

Vozes: - Muito bem!

O Orador: - Ao Sr. Ministro da Economia, de cuja carreira brilhante de estadista me apraz assinalar as suas declarações à imprensa em Setembro de 1950, como acto confirmatório não só dos seus altos merecimentos de economista, mas também de uma inteligência desempoeirada e compreensiva que conhece e acata e não se desgosta de servir as altas e sérias razões da política.

Vozes: - Muito bem!

O Orador: - Sr. Presidente: está prestes a fazer vinte e cinco anos que um lente muito ilustre da velha e gloriosa Universidade de Coimbra deixou, lá numa humilde aldeia do meu distrito, a sua santa mãe enferma para vir acudir à abalada saúde da Pátria - esta Pátria imortal que Salazar considerava e amava, considera e ama como sua segunda mãe. Que o verdadeiro amor nunca se esgota e só tem e só busca como recompensa o gosto íntimo de dar-se mais uma vez se confirma com a inspiração e autoria deste notabilíssimo Plano de Fomento, ao qual dou, em consciência, o meu voto.
Tenho dito.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O orador foi muito cumprimentado.

O Sr. Presidente: - Vou encerrar a sessão.
Amanhã haverá sessão com a mesma ordem do dia. Está encerrada a sessão.

Eram 19 horas e 10 minutos.

Sr. Deputado que entrou durante a sessão:

Mário Correia Teles de Araújo e Albuquerque.

Srs. Deputados que faltaram à sessão:

Abel Maria Castro de Lacerda.
António de Almeida.
António Bartolomeu Gromicho.
António Calheiros Lopes.
António Carlos Borges.
António Maria da Silva.
António de Sousa da Câmara.
Artur Proença Duarte.
Artur Rodrigues Marques de Carvalho.
Augusto César Cerqueira Gomes.
Caetano Maria de Abreu Beirão.
Carlos de Azevedo Mendes.
Carlos Mantero Belard.
Carlos Monteiro do Amaral Neto.
Carlos Vasco Michon de Oliveira Mourão.
Gaspar Inácio Ferreira.
Henrique dos Santos Tenreiro.
Jerónimo Salvador Constantino Sócrates da Costa.
João Carlos de Assis Pereira de Melo.
Joaquim de Moura Relvas.
José Cardoso de Matos.
José Pinto Meneres.
José dos Santos Bessa.
Luís Maria da Silva Lima Faleiro.
Manuel Cerqueira Gomes.
Manuel Domingues Basto.
Manuel José Ribeiro Ferreira.
D. Maria Baptista dos Santos Guardiola.
D. Maria Leonor Correia Botelho.
Miguel Rodrigues Bastos.
Vasco de Campos.

O REDACTOR - Leopoldo Nunes.

IMPRENSA NACIONAL DE LISBOA