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24 DE MARÇO DE 1955 672-(17)

Cadastro geométrico

24. O cadastro geométrico é indispensável não apenas porque permite repartir melhor o imposto e deve ser revisto periodicamente pelo que diz respeito a avaliação. O caso da alta nas cortiças, que não influi nas receitas nos últimos tempos, è um exemplo da sua utilidade, visto ser possível rever valores rapidamente e sem grande despesa. Tem havido demoras na sua execução. Encontram-se actualmente em regime do cadastro 14 concelhos do distrito de Beja, 4 no de Évora, 4 no de Setúbal, 4 no de Lisboa, 3 no de Vila Real, 1 em Viseu e 1 no de Bragança. Ao todo 31 concelhos.
Parece estarem preparados os trabalhos no sentido de elevar este número para 57, sendo a mais 9 em Évora, 11 em Portalegre, 2 em Castelo Branco e 4 em Lisboa.
Simultaneamente procura-se intensificar o trabalho nos arquipélagos da Madeira e dos Açores. Na ilha da Madeira já se encontram levantadas áreas em dois concelhos: o de Câmara de Lobos e Ribeira Brava, destinadas à exploração hidroagrícola.
Os pareceres aconselham já há anos intensificação, tanto quanto possível, dos trabalhos dá carta cadastral e continua-se a insistir. Toda a zona do Norte contém propriedade muito parcelada, e para boa exploração agrícola será necessário proceder ao emparcelamento em muitos concelhos. As cartas cadastrais poderão constituir uma sólida base para os trabalhos a realizar.
Os concelhos cadastrados são os seguintes:

[Ver tabela na imagem]

A única excepção ao mapa do ano passado é a do concelho de Loures.
Presume-se que estarão cadastradas em 1955 as áreas mencionadas no quadro que segue.