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28 DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 103

79. O exame do quadro XXVIII acusa, no entanto, uma quebra dos fornecimentos do ultramar à metrópole e denota ainda a tendência de certa estabilização nas vendas da metrópole ao ultramar. O maior saldo obtido pela metrópole deriva, por isso, de quebra nos fornecimentos ultramarinos. Constam do quadro XXIX as alterações verificadas no comércio dos quatro produtos que representam 79 por cento das nossas compras ao ultramar.

QUADRO XXIX

Principais mercadorias enviadas pelo ultramar

(Em milhares de contos)

«Ver quadro na imagem»

80. As principais mercadorias fornecidas ao ultramar e as alterações que sofre o seu comércio registam-se no quadro XXX.

QUADRO XXX

Principais mercadorias fornecidas ao ultramar

(Em milhares de contos)

Considerações gerais sobre a produção e o comércio

81. As notas que se deixaram sobre a situação da produção agrícola e industrial e sobre a evolução do comércio externo e balança de pagamentos mostram claramente que deve não ao continuar, mas reforçar-se, na medida do possível, a acção de apoio à produção e ao comércio externo.
A nossa economia pouco conta hoje com o rendimento do capital português investido no estrangeiro, como não atingem o volume que poderiam atingir as receitas provenientes de remessas de emigrantes. Também o turismo - que equivale à exportação de mão-de-obra, produtos e géneros aos mais altos preços praticado» no mercado interno - não rende ainda importâncias significativas, embora m alto haja a esperar das medidas ultimamente tomadas para o seu desenvolvimento. Não temos também organizados em grande escala serviços, transportes, seguros, etc., que para outros países constituem fonte importante de receitas e de cambiais. Nestes termos, a nossa capacidade de progresso imediato mede-se, praticamente, pela nossa capacidade de produção agrícola e industrial.