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720-(54) DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 135

em material. Os números mantiveram-se como se mota na decomposição seguinte do conjunto dos serviços:

(ver quadro em imagem)

O aumento do serviço técnico-aduaneiro deu-se nos encargos, nas participações em cobranças de receitas e restituições com os pagamentos às Juntas Autónomas do Funchal, de Angra do Heroísmo e de Ponta Delgada. Não houve, por consequência, alteração sensível nos próprios serviços.

34. Assim, as despesas podem decompor-se no quadro que segue:

Contos
Pessoal ............... 33 214
Material .............. 3 723
Encargos .............. 24 429
Total ................. 61 366

Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência

35. Não parece ter havido dificuldades de crédito durante o ano de 1954 e o exame da evolução dos depósitos no banco emissor revela aumento de disponibilidades no mercado monetário e reforço dos depósitos do Tesouro Público. No quadro seguinte dá-se nota das cifras de 1954, relacionadas com os anos anteriores:

(ver quadro em imagem)

Aproximam-se os números relativos a depósitos dos do fim da guerra. Em 1946 atingiu-se o máximo de depósitos no banco emissor. As dificuldades de abastecimentos e a série de saldos positivos da balança de pagamentos trouxeram acumulação de disponibilidades durante a guerra, que nos anos seguintes, por motivo de deficits sucessivos na balança de pagamentos, foram reduzidas para um mínimo de 1950, justamente o ano em que, também por motivos conhecidos, se modificou radicalmente o sentido dos saldos da balança de pagamentos, de negativos para positivos.
As disponibilidades dos bancos e banqueiros no banco emissor avolumaram-se a partir daquele ano com o crescimento da balança de pagamentos, até se atingir em 1954 cifra semelhante à de 1946 - 7,5 milhões de contos.
Esta elevada soma de disponibilidades requer cuidadosa atenção; ela pode, se mal orientada, introduzir novo período de inflação. As condições são agora um pouco diferentes, dadas as possibilidades dos mercados em matéria de abastecimento e a tendência do saldo positivo da balança de pagamentos, que há-de decrescer bastante nos anos próximos.
A orientação dos capitais disponíveis para fins verdadeiramente produtivos parece continuar a ser uma das mais prementes necessidades do País.
A congelação de tão altas somas é um mal. Descongelá-las apenas para fins de consumo ou para emprego em objectivos que não correspondam a obras de produtividade assegurada é ainda pior mal no momento presente.

36. O paralelismo entre os valores da balança de pagamentos, a circulação fiduciária, o índice de preços e os depósitos no banco emissor ressalta dos números seguintes:

(ver quadro em imagem)

37. Na Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência, no período acima considerado, a evolução dos depósitos foi como consta do mapa que se insere na página seguinte.