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290-(116) DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 80

(ver tabela na imagem)

Nas taxas de exploração têm maior relevo as dos guindastes (4711 contos), as de automóveis (3042 contos) e diversas outras.

Despesas

221. As despesas ordinárias subiram a 54 349 contos, divididas do modo que segue:

(ver tabela na imagem)

Despesas de material

222. A verba de 11 283 contos relativa a material foi empregada como consta do quadro a seguir:
Contos
Aquisições de utilização permanente e estudos ............................... 1 092
Conservação de móveis e dragagens ....... 2 839
Diversos ................................ 7 352
Total ..... 11 283

Encargos

223. A despesa contabilizada em pagamento de serviços e encargos subiu em 1957 para 30 246 coutos, mais 7768 contos do que em 1956. Na verdade, o aumento é alheio a despesas propriamente de exploração, visto referir-se em especial à amortização do saldo do empréstimo de 11 000 contos, permitido durante a gerência. Assim, os encargos de empréstimos, incluindo amortizações, subiram de 4031 para 10 496 contos.
A seguir desdobram-se os encargos e pagamento de serviços:
Contos
Encargos de empréstimos ........ 10 496
Fundo de seguros ............... l 171
Diversos ....................... 2 950
Fundo de melhoramentos ......... 15 629
Total ..... 30 246

Em diversos incluem-se a força motriz, o abono de família e subsídios, na importância de 321 contos, a entidades estranhas à exploração.
As duas verbas mais salientes nos encargos, além das já mencionadas, referem-se aos fundos de melhoramentos e de seguros.
O primeiro - o de melhoramentos - teve a despesa de 15 629 contos. É, em parte, através deste fundo que se opera o financiamento de obras em curso. É através dele que se opera o autofinanciamento.

Pandos especiais

224. Os dois fundos que acabam de se referir, como em Lisboa, têm grande importância na vida do porto, pelas facilidades que permitem.
No caso do fundo de seguros, o saldo que transitou para 1958 foi de 5933 contos.
As receitas durante a gerência de couta do orçamento ordinário de 1956 foram de 1673 contos e as de 1957 de 1369 contos.
O saldo da gerência anterior elevou-se a 2893 contos, dando o saldo já mencionado 5935 contos.
Como durante o ano apenas se despenderam 2 contos em conta de saldos de anos económicos findos, o saldo que transita para a gerência de 1958 foi de 5933 contos.
No fundo de melhoramentos existe um saldo de 35 828 contos, obtido da forma seguinte:

Receita: Contos
Saldo da gerência de 1956 ..... 10 947
Rendimento de 1957 ............ 27 750
Outras ........................ 3
Total .... 38 700

Despesa:
Edifícios e armazéns .......... 347
Porto de acostagem de navios-tanques, pavimentação, etc. ............ 2 386

Requisições:
Semoventes ...... 3
Móveis .......... 136
139

Saldo para a gerência de 1958 .... 35 828
Total .... 38 700

O saldo que transita para a gerência de 1958 atinge, assim, a soma de 35 828 contos, bastante mais elevada do que a do ano anterior, que se arredonda em 10 947 contos.

Receitas e despesas extraordinárias

225. Os portos do Douro e Leixões têm beneficiado de subsídios do Estado. Na receita extraordinária incluiu-se, desta origem, a quantia de 37 966 contos, bastante mais do que em 1956. A despesa extraordinária de 37 966 contos foi gasta na ampliação do porto comercial (36 808 contos) e na continuação da 1.º fase das obras do porto de Leixões (1058 contos).

Empréstimos

226. O movimento desta rubrica levou à diminuição de 10 256 contos na dívida do porto. Os empréstimos tiveram a origem seguinte:

(ver tabela na imagem)