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6 DE MARÇO DE 1959 290-(123)

dinárias se mantiveram, a diferença proveio dos excessos de receitas ordinárias sobre idênticas despesas. Nalguns anos, como em 1956 e 1957, mais de 81 por cento das receitas tiveram esta origem, como se verifica no quadro a seguir:

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Houve cinco anos, desde 1945, em que o excesso de receitas ordinárias cobriu em mais de 80 por cento os gastos extraordinários e um exercício -o de 1952 - em que ultrapassou os 90 por cento. Quer dizer, uma muito grande parcela das obras de renovação material tem sido liquidada por força das receitas ordinárias.

As receitas extraordinárias em 1957

4. Apenas 94 700 contos, números redondos, das receitas extraordinárias provieram dê origens que não fossem o crédito. Quase tudo pertence a reembolso de encomendas de material executado em estabelecimentos industriais portugueses, ao abrigo do Decreto n.º 39397.
O resto são pequenas quantias sem grande interesse, como se nota no quadro a seguir, que dá também as importâncias avaliadas:

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Além da quantia mencionada de 74 972 contos, há apenas a considerar reembolsos dos portos da Madeira e Sotavento do Algarve, fundos de contrapartida do Plano Marshall e ainda pouco mais de 1315 contos do produto da liquidação de valores dos Transportes Aéreos Portugueses.
O quadro resume-se neste outro, que faz sobressair a influência das receitas extraordinárias nas contas:

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