O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

620 DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 100

Carlos Alberto Lopes Moreira.
Carlos Coelho.
Carlos Monteiro do Amaral Neto.
Castilho Serpa do Rosário Noronha.
Domingos Rosado Vitória Pires.
Duarte Pinto de Carvalho Freitas do Amaral.
Ernesto de Araújo Lacerda e Costa.
Fernando António Munoz de Oliveira.
Fernando Cid Oliveira Proença.
Francisco Cardoso de Melo Machado.
Francisco José Vasques Tenreiro.
Frederico Bagorro de Sequeira.
Henrique dos Santos Tenreiro.
Jerónimo Henriques Jorge.
Jerónimo Salvador Constantino Sócrates da Costa.
João Augusto Dias Rosas.
João Augusto Marchante.
João de Brito e Cunha.
João Carlos de Sá Alves.
João Cerveira Pinto.
João Maria Porto.
João Mendes da Costa Amaral.
João Pedro Neves Clara.
Joaquim Mendes do Amaral.
Joaquim Pais de Azevedo.
Joaquim de Pinho Brandão.
Jorge Pereira Jardim.
José António Ferreira Barbosa.
José Dias de Araújo Correia.
José Fernando Nunes Barata.
José de Freitas Soares.
José Garcia Nunes Mexia.
José Guilherme de Mela e Castro.
José Hermano Saraiva.
José Manuel da Costa.
José Monteiro da Rocha Peixoto.
José Rodrigo Carvalho.
José Rodrigues da Silva Mendes.
José dos Santos Bessa.
José Sarmeiito de Vasconcelos e Castro.
José Sobres da Fonseca.
José Venâncio Pereira Paulo Rodrigues.
Laurénio Cota Morais dos Reis.
Luís de Arriaga de Sá Linhares.
Luís Tavares Neto Sequeira de Medeiros.
Manuel Colares Pereira.
Manuel Homem Albuquerque Ferreira.
Manuel José Archer Homem de Melo.
Manuel Lopes de Almeida.
Manuel Maria de Lacerda de Sousa Aroso.
Manuel Maria Sarmento Rodrigues.
Manuel Nunes Fernandes.
Manuel Seabra Carqueijeiro.
D. Maria Irene Leite da Costa.
D. Maria Margarida Craveiro Lopes dos Reis.
Mário Ângelo Morais de Oliveira.
Mário de Figueiredo.
Martinho da Costa Lopes.
Paulo Cancella de Abreu.
Ramiro Machado Valadao.
Rogério Noel Peres Claro.
Sebastião Garcia Ramires.
Tito Castelo Branco Arantes.
Urgel Abílio Horta.
Venâncio Augusto Deslandes.
Virgílio David Pereira e Cruz.
Vítor Manuel Amaro Salgueiro dos Santos Galo.

O Sr. Presidente: - Estão presentes 99 Srs. Deputados.

Está aberta a sessão.

Eram 16 horas e 35 minutos.

Antes da ordem do dia

O Sr. Presidente: - Estão era reclamação os nºs 97 e 98 do Diário das Sessões.

Pausa.

O Sr. Presidente: - Como nenhum dos Srs. Deputados deseja fazer qualquer reclamação, considero aprovados os referidos números do Diário das Sessões.
Estão na Mesa os elementos fornecidos pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros em satisfação do requerimento apresentado na sessão de l5 de Outubro do ano findo pelo Sr. Deputado Carlos Moreira.
Vão ser entregues àquele Sr. Deputado.
Ainda com destino ao mesmo Sr. Deputado estão na Mesa os elementos fornecidos pela Presidência do Conselho e pelos Ministérios da Justiça, Finanças e Negócios Estrangeiros, em satisfação do requerimento apresentado na sessão de 23 de Outubro do ano findo.
Vão ser entregues àquele Sr. Deputado.
Tem a palavra antes da ordem do dia o Sr. Deputado Sarmento Rodrigues, a quem convido a subir à tribuna.

O Sr. Sarmento Rodrigues: - Sr. Presidente: quiseram dar-me a honra de me facultar ensejo para dirigir algumas palavras de saudação ao Sr. Presidente do Conselho, neste primeiro dia de trabalhos parlamentares depois de ter decorrido mais um aniversário da sua entrada para o Governo. Perante tamanha responsabilidade - a de dizer alguma coisa que possa merecer o interesse de quem me ouve, sem repetir o que todos sabem ou mostrar o que todos vêem - tenho de socorrer-me dos poucos recursos de que disponho. E para isso valho-me, até, de um conceito do próprio Professor Salazar.
De facto, quando um dia, num período de intensa e melindrosa actividade, um desvelado amigo meu lhe fez notar certas dificuldades que eu teria de enfrentar, o Sr. Presidente do Conselho, sempre disposto a ajudar quem dele precisa, disse-lhe simplesmente não ter preocupações, pois tinha a certeza de que eu havia de tratar o caso muito objectivamente.
E assim foi, na realidade. Ora hoje aproveito daquela sentença o qualificativo de objectividade que me foi atribuído e que mais uma vez vou tentar aplicar no presente momento. Porque doutra maneira não me sentiria capaz de enfrentar esta Assembleia, onde não sei quem não tenha, com outra eloquência, rendido ao eminente homem público as homenagens de admiração pela sua obra e de respeito pela sua personalidade.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O Orador: - Na verdade, o que se deve ao seu génio e à sua capacidade criadora, na visão dos problemas e prática resolução, outros o tom dito e dirão, desenvolvidamente, em ocasiões e lugares apropriados e com larga soma de conhecimentos. Na vastidão da terra portuguesa, aquém e além-mar, na imensa variedade dos interesses morais e materiais dos seus filhos, dispersos por todo o globo, há-de encontrar-se sempre um rasto de luz benéfica que dimanou da sua admirável intervenção em todos os ramos da vida do povo português. É uma história que só poderá ser feita quando se esbaterem as tintas vivas das paixões, para ficarem apenas os traços fundos da obra e suas consequências.
Mas eu não sou historiador. O que me anima hoje é o privilégio de ter sido testemunha de alguns factos que me permitiram fazer observações e formular juízos. E, porque tenho na lembrança exemplos que fundamentam as minhas afirmações, serei, portanto, objectivo. Sem me desprender do nosso natural pendor para a lógica,