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26 DE NOVEMBRO DE 1959 78-(85)

do cacau exportado neste ano superior em 19 816 contos ao do exportado em 1957, isto apesar de como se disse já, a quantidade exportada ter sido menor.
Está-se, no entanto, ainda longe das cotações de 1954 (26,6 contos por tonelada).
Os principais mercados compradores foram os constantes do quadro seguinte:

[Ver Quadro na Imagem]

Assim, foi igual o número de países compradores em 1957 como em 1958. Neste ano não se registaram exportações para a Itália, Finlândia e União Sul-Africana, que figuravam em 1957, mas em contrapartida passaram a adquirir produtos de S. Tomé e Príncipe mais os seguintes países: Chile, Suíça e Hungria.
No agrupamento de "Outros países" estão incluídos a Austrália, Checoslováquia, Dinamarca e Suécia, com quantidades inferiores às 40 t e valores inferiores a 1000 contos.
O café Arábica teve em 1958 uma exportação inferior à de 1957 em 88 t, isto é, em mais de metade, mas, em contrapartida, a sua cotação subiu, passando do valor médio de 40,2 contos para 44,6 contos por tonelada. Teve como único comprador a metrópole, o que, aliás norma]mente sucede, pois esta absorve todos os anos a sua produção total.
O café Libéria aumentou em 1958 a sua exportação, em relação a 1957, em 46 t, aumentando também a cotação média de 29,1 contos para 30,4 coutos por tonelada.
Foram principais compradores deste produto: a Holanda, com 1241 e 3657 contos, e a Noruega, com 1031 é 3290 contos. O restante, em pequenas quantidades, foi adquirido pela Dinamarca, Moçambique, Angola e metrópole, com prioridade pela ordem indicada.
Vejamos agora o que se passou com as oleaginosas:
Quanto a quantidades, observaram-se em 1958 as seguintes alterações em relação a 1957: coconote, menos 143 t e 498 contos; copra, mais 1321 t e 5815 contos; óleo de palma, menos 402 t e 2267 contos.
E, pelo que diz respeito a cotações médias, subiu a do coconote, manteve-se a da copra e desceu a do óleo de palma, nas seguintes proporções:

a) O coconote passou de 2,6 contos para 2,8 contos por tonelada;
b A copra manteve-se em 4,1 contos por tonelada;
c) O óleo de palma desceu de 5,3 contos para 5,2 contos por tonelada.

Por fim, vejamos a distribuição destes produtos pelos mercados compradores, em 1958:

Coconote. - Foi a metrópole o principal comprador, adquirindo 3650 t, no valor de 10 358 contos. Seguiram-se-lhe a Holanda, a Alemanha, a Inglaterra, a Grécia e a Espanha, com quantidades inferiores às 400 t e valores abaixo dos 1000 contos.
Copra. - Apenas três países figuram na lista dos compradores: a metrópole, com 4584 t e 19 056 contos; a Holanda, com 376 t e 1518 contos, e a Inglaterra, com 120 t e 560 contos.
óleo de palma. - Coube também à metrópole a posição de primeira compradora do óleo, com 1078 t e 5645 contos. O restante, e pela ordem da sua grandeza, foi comprado pela Bélgica, Holanda, Espanha e Angola, em quantidades e valores inferiores a 50 t e 300 contos, respectivamente.

303. Vejamos agora, "orno complemento, um resumo da balança comercial da província em cada um dos anos do biénio de 1957-1958, analisando o seguinte quadro:

[Ver Quadro na Imagem]

Verifica-se, portanto, que:

a) Quanto à importação: continuou a metrópole como principal fornecedor, tendo ainda melhorado a sua posição, em relação a 1957, em 1,66 por cento; houve um declínio no intercâmbio comercial com outras províncias ultramarinas, no valor de 3,71 por cento; registou-se uma melhoria de 2,05 por cento em relação ao comércio com os países estrangeiros;
b) Quanto à exportação: mantêm os países estrangeiros globalmente a principal posição, embora, em relação a 1957, tenha diminuído a respectiva percentagem em 2,76 por cento; o segundo lugar continua a ser ocupado pela metrópole, melhorado, de resto, por um avanço de 2,40 por cento, enquanto o último lugar pertence, como sempre, às províncias ultramarinas, embora com avanço de 0,36 por cento em relação a 1957.

A terminar; e a fim de que melhor se compreenda o "porquê" dos diversos números que atrás ficaram apontados, resta-nos fazer uma breve análise da agricultura, comércio e indústria da província.