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82-(92) DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 178

Assim, a circulação fiduciária (de notas e cédulas) e a reserva monetária em 31 de Dezembro de cada um dos anos do quadriénio de 1956-1959 constam do quadro seguinte:

[ver quadro na imagem]

e as reservas bancárias deste outro:

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292. Pròpriamente sobre o comércio bancário, temos, por sua vez, o seguinte e bem elucidativo quadro:

[ver quadro na tabela]

(a) Excluídas as do Tesouro no Banco Nacional Ultramarino.

293. A situação da moeda divisionária manteve-se inalterável durante o quadriénio de 1956-1959, conservando-se nos limites legais, conforme o quadro seguinte:

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Comércio externo e balança comercial
Balança de pagamentos

294. O comércio externo de S. Tomé e Príncipe é caracterizado por bruscas mutações provocadas pelos valores das rotações que os seus produtos obtêm no mercado internacional, principalmente o cacau, que é o esteio de toda a economia da província, pois é produto que rende cerca de 70 por cento do valor total da exportação. Assim, representa ele o maior valor económico da província, à volta do qual, aliás, directa ou indirectamente, vivem todas as actividades de S. Tomé e Príncipe .
Os restantes 30 por cento são, porém, obtidos na exportação de mais quatro produtos da terra (café, copra, coconote e óleo de palma), pelo que a província é essencialmente agrícola, como se vê.
Ora, entre os vários factores que podem ter influência na vila agrícola de S. Tomé e Príncipe, dois há que comandam sobremaneira o desafogo ou instabilidade da sua economia: a produtividade das plantações e as cotações obtidas pelos produtos nos mercados nacionais e estrangeiros.
Quanto no primeiro, já há muitos anos se mantém numa média estacionária após uma queda acentuada e progressiva do cacau, que se situou em cerca de um quinto da produção que já atingiu.
Dependendo, todavia, as quantidades produzidas das condições locais, podem elas melhorar na razão directa do esforço interno.
Assim, desde 1958 que se vem observando uma certa tendência dos proprietários para uma possível recuperação, quer socorrendo-se de técnicos competentes, quer no investimento de maiores capitais, compra de maquinaria moderna, etc.
É, no entanto, cedo para avaliar dos resultados que porventura venham a colher.
Quanto no segundo factor - as cotações dos produtos -, dependem elas exclusivamente das causas externas impostas pelos mercados internacionais, que não estão sujeitos a qualquer acção da administração da província.
O consumo nacional não absorve senão pequena parte da produção de S. Tomé e Príncipe, e, infelizmente, a província não tem, no conjunto mundial, projecção
que lhe marque um lugar de destaque; consequentemente, vê-se compelida a acompanhar as flutuações