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8 DE MARÇO DE 1967 1394-(117)

Despesas

187. Elevaram-se a 137 207 contos as despesas de ensino liceal, mais 8368 contos do que em 1964. A verba de pessoal aparece com mais 8404 contos.
No quadro seguinte discriminam-se as despesas.

[Ver quadro na Imagem].

Interessa vigiar a evolução das verbas consignadas a material e encargos, que são baixas e ainda não melhoraram apreciavelmente em 1965. A seguir discriminam-se essas verbas para material.

Contos

Aquisições de móveis .................... 785
Conservação de imóveis .................. 680
Conservação de móveis ................... 366
Impressos ............................... 339
Artigos de expediente e diverso material... 502
Total ................. 2672

Nos encargos, com 3484 contos, as verbas mais salientes são as relacionadas com iluminação, aquecimento e limpeza. Em qualquercaso considerando as necessidades de ensino prático, as verbas são modestas.

Ensino técnico

188. A despesa com o ensino técnico, médio e elementar, comercial e industrial e agrícola, foi de 238 797 contos. Cerca de 90 por cento pertence às escolas comerciais e industriais (213 461 contos). A seguir desdobram-se as despesas.

[Ver quadro na Imagem].

O aumento em relação a 1964 deu-se quase todo nas escolas industriais e comerciais, que melhoraram a sua frequência.

189. No ensino médio comercial e industrial professado em seis escolas, três comerciais e três industriais e dispêndio elevou-se a 12 376 contos, e o número total de alunos consta do quadro que segue.

[Ver quadro na Imagem].

Nos três institutos industriais o aumento de alunos matriculados foi da ordem dos 461. Diplomaram-se mais 20 do que o ano passado. A frequência é baixa para as necessidades o a despesa pequena.
No caso do ensino médio agrícola há três escolas de regentes agrícolas, com a frequência de 884 alunos, o que para um país "essencialmente agrícola" não corresponde às exigências.
O ensino médio comercial, industrial e agrícola está ainda longe de satisfazer as necessidades da economia nacional.

Escolas comerciais e industriais

190. Havia 97 escolas oficiais de ensino comercial e industrial em 1965, com 132 264 alunos.
O aumento deste ano foi da ordem dos 10 por cento.
O número de escolas particulares, neste ensino, 69 em 1965, tiveram a frequência de 3559 alunos o que é muito pouco.
Ha 45 366 alunos nos cursos comerciais e 45 262 nos cursos industriais.
Incluindo o ensino oficial, particular e individual, o número de alunos matriculados eleva-se a 140 329 contra 129 099 em 1964. A subida no número de alunos, foi toda no ensino oficial. Parece ser relativamente satisfatório o (...) de alunos que concluiu o curso.

191. As escolas industriais e comerciais distribuem-se por todo o País mas o exame das cifras revela a grande concentração nos distritos de Lisboa e Porto.
A seguir indica-se a frequência em todo o País.

[Ver quadro na Imagem].