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1788-(44) DIÁRIO DAS SESSÕES N.° 89

Indústrias e explorações do Estado

110. A receita total deste sob capítulo elevou-se a 781 274 contos, com mais 70 780 contos em relação a 1968.
O exame das cifras mostra serem os portos de Lisboa e Douro- Leixões os produtores de maiores receitas, ao todo 481 575 contos, com aumento sensível em relação a 1968.
Outra receita em contínuo desenvolvimento é a do Aeroporto de Lisboa, com receitas ordinárias que subiram para 156 780 contos (mais 88 558 contos do que em 1968).
A seguir discriminam-se as receitas:

[Ver Tabela na imagem]

Designação Contos

Receita ordinária Despesa ordinária Despesa extraordinária

Quase todos os organismos mencionados no quadro necessitaram de investimentos que, no quadro, se inscrevem na última coluna. São verbas destinadas a obras e outros aperfeiçoamentos. Essas disponibilidades provieram de empréstimos do Tesouro, ou outra origem, e são liquidadas gradualmente por força de receitas ordinárias.
Os portos e aeroportos tiveram as receitas seguintes:

[Ver Tabela na imagem]

Designação Contos

A receita subiu em quase todos os organismos mencionados, fortemente no porto de Lisboa e no Aeroporto desta cidade, e menos noutros.
As receitas do Aeroporto de Faro diminuiu cerca de 37 contos, o que é de surpreender.

Explorações do Estado

111. Nas explorações do Estado, indústrias e outros há a assinalar saldos positivos nalgumas - na Imprensa Nacional, nos serviços florestais do Estado e mo Aeroporto de Faro, como se nota no quadro seguinte.

[Ver Tabela na imagem]

Designação Contos

(a) Não Inclui a Importância do 9852 contos proveniente do Reembolso do custo de metais para amoedar.

Os Aeroportos de Santa Maria, do Sal e da Madeira e a Casa da Moeda apresentam todos os anos déficit mais ou menos volumosos. Além das receitas ordinárias, todos eles recorreram a receitas extraordinárias.
Quanto à Casa da Moeda, a razão do desequilíbrio provém da compra de
matérias-primas e produtos acabados ou semi-acabados. As receitas da amoedação suprem os déficit apontados.

Participação de lucros

112. Apesar do grande acréscimo notado na participação de lucros da Caixa Geral de Depósitos, mais 19 947 contos do que em 1968, a receita deste sob capítulo diminuiu, como se nota no quadro a seguir:

Banco de Portugal 39 900
Caixa Geral de Depósitos 135 005
Lotarias 116 723
CTT 15 090
Diversos 9 794
316 612

A receita da lotaria baixou muito. Esta diminuição levou ao decréscimo do sob capítulo, que se arredonda em 18 721 contos.

RENDIMENTO DE CAPITAIS

113. Em 1969 houve uma diminuição de 957 contos no capitulo. O progresso da receita foi relativamente grande até 1967. Afrouxou a seguir a este ano, mas ainda representa 265 934 contos, que se podem comparar aos 127 027 contos de 1960.
Adiante indicam-se os rendimentos de capitais desde 1960:

1960 127 027
1961 181 974
1962 140 230
1963 191 447
1964 163 146
1965 205 878
1966 191 592
1967 238 444
1968 266 892
1969 265 984