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16 DE NOVEMBRO DE 1971 2792-(11)

elevado nível de execução, atendendo à aceleração do investimento público que costuma verificar-se na parte final do ano.

5 — Moeda e crédito. Mercado de capitais

26. De acordo com os últimos valores disponíveis, os meios de pagamento em poder do público voltaram a progredir na primeira metade do corrente ano a taxa

moderada (2,9 por cento), ainda que superior à obtida no 1.° semestre de 1970 (1,7 por cento). Para o acréscimo registado concorreu exclusivamente o apreciável incremento (+11 por cento) dos depósitos a prazo, que compensou a quebra ocorrida do lado das disponibilidades à vista e da própria circulação monetária, que, ao contrário do que se verificou no período homólogo do ano anterior, diminuiu de 2 por cento.

QUADRO VII

Meios de pagamento

(Milhares de contos)

[Ver quadro na imagem]

Designação

Meios imediatos:

Circulação monetária:

Notas

Moeda divisionária

Soma

Depósitos à ordem (a)

Soma dos meios imediatos Meios quase imediatos (b)

Total

(a) Inclui depósitos com pré-aviso até trinta dias e outras responsabilidades à vista em moeda nacional,

(b) Inclui depósitos a prazo e com pré-aviso igual ou superior a trinta dias e outras responsabilidades a prazo em moeda nacional.

Fonte: Banco do Portugal.

É, porém, de assinalar que para o conjunto do sistema bancário se atenuou sensivelmente no decurso do 1.º semestre de 1971 a tendência para a diminuição dos depósitos à ordem, cuja redução relativamente ao final do ano perfez apenas 1226 milhares de contos, contra 6022 milhares de contos em igual período do ano precedente. Continuaram, no entanto, a progredir apreciàvelmente os depósitos a prazo, cujo incremento se computou em 6848 milhares de contos, por efeito quer da transformação de contas à ordem em contas a prazo, quer do afluxo de novos recursos ás diferentes modalidades desses depósitos. Nesta evolução, que terá prosseguido nos meses mais próximos, exerceu decisiva influência a nova alteração dos limites das taxas de juro, introduzida em Fevereiro último, no âmbito da política de estímulo à formação e mobilização da poupança para o financiamento do desenvolvimento económico.

27. Ao contrário do sucedido no ano transacto, a emissão monetária do Banco de Portugal experimentou um aumento no período compreendido entre J aneiro e Setembro do corrente ano (+1 522 000 contos). Diminuiu, porém, ligeiramente naquele período o montante das notas em circulação (— 126 000 contos). Foi portanto nas «outras responsabilidades — escudos à vista» que se observou até Setembro passado um acréscimo sensível, em confronto com o montante registado no final do ano, e em oposição ao decréscimo que se havia apurado em igual período de 1970

QUADRO VIII

Emissão monetária do Banco de Portugal

(Milhares de contos)

[Ver quadro na imagem]

Designação

Emissão:

Notas em circulação

Outras responsabilidades-escudos à vista

Total

Factores de emissão: Disponibilidades em ouro e divisas

Carteira comercial

Empréstimos caucionados

Províncias ultramarinas — C/ compensação

Diversos (residual)

Total

Relativamente aos factores de emissão monetária, sobressai o avultado acréscimo das disponibilidades em ouro e divisas, que se situou em 5 545 000 contos até Setembro último. Para esta evolução concorreram, em grande parte, as vendas de divisas realizadas por outras instituições