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2792-(16) DIÁRIO DAS SESSÕES N.° 138

QUADRO XVI

Comércio com o estrangeiro

(Janeiro a Junho — Milhares de contos)

[Ver quadro na imagem]

ImportaçõesExportaçõesVariação em percentagem 1970 1971

Associação Europeia de Comércio Livre:

Valores globais

Sem diamantes

Reino Unido:

Valores globais

Sem diamantes

Suécia

Suíça

Comunidade Económica Europeia

República Federal da Alemanha  França

Itália

Estados Unidos da América

Espanha

Outros países

Total do estrangeiro

Fonte: Boletim Mensal de Estatística.

Como nos anos anteriores, aquele agravamento foi determinado especialmente pelo comércio com a C. E. E., cujo saldo negativo se elevou de 675 000 contos. Nas relações comerciais com a A. E. C. L. e com os Estados Unidos assistiu-se a melhoria dos deficits correspondentes. Por outro lado, nota-se com preocupação que voltou a agravar-se sensivelmente o saldo negativo com a Espanha, país para o qual, apesar dos insistentes esforços feitos por comerciantes e industriais, as nossas exportações diminuíram de 8,6 por cento, ao passo que o valor global importado aumentou à taxa de 15,5 por cento.

No aumento das exportações para a A. E. C. L. — 390 milhares de contos no 1.° semestre de 1971, excluídos os diamantes —, tiveram decidida influência as vendas para o Reino Unido, que progrediram de cerca de 20 por cento, tendo-se mantido de longe esse mercado como principal cliente da metrópole. Em contrapartida, as exportações para a zona da Comunidade Económica Europeia apresentaram-se estacionárias, devido especialmente ao declínio verificado nas vendas portuguesas para a França e a Itália.

Relativamente às importações, e ainda que as aquisições à A. E. C. L. tenham progredido a ritmo superior ao obtido para a C. E. E., em termos absolutos a evolução processou-se de forma diferente, mantendo-se esta última área como principal zona fornecedora do continente e ilhas adjacentes. Embora a Alemanha Federal continue a manter a sua posição como principal mercado abastecedor do País, bem próximo, no entanto, do lugar ocupado pelo Reino Unido, elevaram-se também apreciàvelmente as nossas aquisições à Suíça, à Itália e aos Estados Unidos da América.

36. Como atrás ficou referido, as vendas destinadas às províncias ultramarinas situaram-se durante a primeira metade de 1971 a um nível sensivelmente inferior ao do período correspondente do ano anterior, em virtude, sobretudo, das dificuldades existentes nos pagamentos inter-territoriais. A redução verificada de 261 milhares de cantos proveio principalmente dos produtos que a metrópole colocou no mercado de Moçambique, em que se assistiu a uma contracção de 19,1 por cento. Todavia, diminuíram também, ainda que menos acentuadamente, as exportações com destino a Angola (— 58 milhares de contos). Entre as mercadorias em que se verificou contracção, assinalam-se os têxteis, os vinhos e as máquinas, aparelhos e material eléctrico.

Em contrapartida, nas importações originárias do ultramar registou-se algum incremento, mas a taxa global obtida (2,1 por cento) revela-se pouco expressiva do esforço realizado, pois, com exclusão das aquisições de diamantes, as compras ás províncias ultramarinas, compostas essencialmente por produtos primários, vegetais e minerais, registaram um acréscimo de 12,4 por cento.

QUADRO XVII

Comércio do continente e ilhas adjacentes com o ultramar

(Milhares de contos)

[Ver quadro na imagem]

Designação Janeiro a Junho 1970 1971 Variação em Percentagem

Movimento de mercadorias:

Destinadas ao ultramar

Angola

Moçambique

Restantes províncias

Provenientes do ultramar

Angola

Moçambique

Restantes províncias

Saldo

Fonte : Boletim Mensal de Estatística.