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3582 DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 182

Francisco Correia das Neves.
Francisco Esteves Gaspar de Carvalho.
Francisco João Caetano de Sousa Brás Gomes.
Gabriel da Costa Gonçalves.
Gustavo Neto Miranda.
Henrique José Nogueira Rodrigues.
Humberto Cardoso de Carvalho.
João Bosco Soares Mota Amaral.
João Duarte de Oliveira.
João José Ferreira Forte.
João Lopes da Cruz.
João Manuel Alves.
João Nuno Pimenta Serras e Silva Pereira.
Joaquim José Nunes de Oliveira.
Joaquim de Pinho Brandão.
Jorge Augusto Correia.
José Coelho de Almeida Cotta.
José Gabriel Mendonça Correia da Cunha.
José João Gonçalves de Proença.
José Maria de Castro Salazar.
José de Mira Nunes Mexia.
José dos Santos Bessa.
José da Silva.
José Vicente Cordeiro Malato Beliz.
Júlio Alberto da Costa Evangelista.
Júlio Dias das Neves.
Lopo de Carvalho Cancella de Abreu.
Luís António de Oliveira Ramos.
D. Luzia Neves Pernão Pereira-Beija.
Manuel Artur Cotta Agostinho Dias.
Manuel Homem Albuquerque Ferreira.
Manuel de Jesus Silva Mendes.
Manuel Joaquim Montanha Pinto.
Manuel Monteiro Ribeiro Veloso.
D. Maria Raquel Ribeiro.
Maximiliano Isidoro Pio Fernandes.
Miguel Pádua Rodrigues Bastos.
Nicolau Martins Nunes.
Olímpio da Conceição Pereira.
Prabacor Rau.
Rafael Ávila de Azevedo.
Rafael Valadão dos Santos.
Raul da Silva e Cunha Araújo.
Ricardo Horta Júnior.
Rogério Noel Feres Claro.
Rui de Moura Ramos.
Teodoro de Sousa Pedro.
Teófilo Lopes Frazão.
Victor Manuel Pires de Aguiar e Silva.

O Sr. Presidente:-Estuo presentes 76 Srs. Deputados.
Está aberta a sessão.
Eram 16 horas.

Antes da ordem do dia

O Sr. Presidente: - Está em reclamação o n.º 180 do Diário das Sessões.

O Sr. Mota Amaral: - Sr. Presidente: No n.º 180 do Diário das Sessões, solicito que sejam feitas as seguintes rectificações: na p. 85S2, col. 1.º, 1. 56, onde se lá: "colaborar", deve ler-se: "colaboram", e na p. 3553, col. l. N.º 1. 2, deve ler-se: "sobrecustos", tudo ligado.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: - Se mais nenhum de VV. Ex.ªs deseja usar da palavra para (reclamações sobre este Diário, considerá-lo-ei aprovado.

Pausa.

O Sr. Presidente: - Está aprovado. Deu-se conta do seguinte
Expediente
Telegrama
De um grupo de alunos do 4.º ano da Faculdade de Medicina de Lisboa, que fazem parte do grupo de trabalho sobre o fumo do tabaco, chamando a atenção dos Srs. Deputados para a legislação em vigor, que não defende da melhor maneira a saúde dos cidadãos.

O Sr. Presidente: - Enviado pela Presidência do Conselho, está na Mesa um esclarecimento recebido do Ministério das Comunicações, destinado a satisfazer o requerimento apresentado pelo Sr. Deputado Malafaia Novais na sessão de 14 de Dezembro de 1971. Vai ser. 'entregue fotocópia a este Sr. Deputado.

Está também na Mesa o parecer da nossa Comissão de Contas Públicas acerca das contas da Junta do Crédito Público do ano de 1970. Vai ser publicado no Diário das Sessões.

Tem a palavra o Sr. Deputado Santos Bessa.

O Sr. Santos Bessa: - Sr. Presidente: No decurso da Semana - Santa e de harmonia com a autorização e o apoio do Governo, decorreram, em Lisboa e em. Coimbra, certos actos a que a imprensa deu escasso relevo, mas acerca dos quais eu julgo dever fazer, nesta Câmara, um breve apontamento, dado o interesse nacional que eles tiveram. Refiro-me às reuniões da Associação Médico para o Estudo das Condições de Vida e da Saúde (habitualmente conhecida pelas suas iniciais: A. M. 1. E. V.), que tiveram lugar no Centro de Medicina Recuperadara do Alcoitão e na Obra de Assiste cia Materno-Infantil do Dr. Bissaia Barreto, incorporada no Centro Hospitalar de Coimbra, e durante as quais foi constituído o grupo português dessa mesma Associação.

Aquela A. M. I. E. V., associação internacional, foi fundada há pouco mais de vinte anos. em Roma, por eminentes personalidades intensamente e justificadamente preocupadas com as condições de vida na Europa e as suas relações com a saúde dos populações. Mas a sua actividade tem sido notável, através de vários congressos e de outras reuniões, efectuadas não só em várias capitais da Europa, mas também na América, nas quais têm sido debatidos problemas do mais relevante interesse pela repercussão que indiscutivelmente têm sobre a saúde física e mental, tanto em países de pujante desenvolvimento, onde a indústria tomou destacada posição, como naqueles que ainda 'hoje se encontram em via de desenvolvimento.

As drogas, a poluição pelos resíduos químicos e industriais, as radiações atómicos, a alimentação, a infância ia a dinâmica do desenvolvimento e a mortalidade infantil constituem um grupo de problemas da nossa época, portanto, de flagrante actualidade, cujo estudo tem merecido à jovem Associação um especial interesse. Dela fazem parte não somente médicos, mas indivíduos das mais variadas profissões e actividades que estuo ligados à evolução destes e de outros factores sociais que too grande repercussão têm na saúde e na vida das populações.
Muitos dos problemas que acabo de referir foram já trazidos a esta Câmara por vários Deputados, que salientaram a sua importância para a saúde e a vida dos Por-