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DIÁRIO DAS SESSÕES N.° 211
Importação
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Exportação
[Ver Diário Original]
Dos mapas anteriores conclui-se que a metrópole fornece 25,5 por cento das mercadorias importadas e adquire 7,9 por cento das exportadas. Quanto às outras províncias ultramarinas, fornecem 22,7 por cento e adquirem apenas 0,4 por cento.
Os países estrangeiros são os maiores, quer fornecedores, quer consumidores, nas percentagens, respectivamente, de 51,8 por cento e 91,7 por cento.
Os territórios fornecedores foram os constantes do mapa seguinte:
[Ver Diário Original]
Entre os países estrangeiros, o maior fornecedor foi a Austrália, numa percentagem de 13,2.
Moçambique, com a percentagem de 11,2, foi a maior fornecedora entre as províncias ultramarinas.
Quanto aos territórios consumidores, são os constantes do mapa seguinte:
[Ver Diário Original]
Entre os países estrangeiros, o maior consumidor foi a Bélgica-Luxemburgo, numa percentagem de 23.
Balança de pagamentos
382. A balança de pagamentos fechou com um saldo positivo de 36 697 294$65, mas isso só foi possível devido à contribuição do Estado, que se elevou a 128 677 020$56, como mostra o seguinte movimento:
Saldo que transitou de 1970........ 33 918 304$62
Valores cambiais entrados:
Do comércio..... 123 875 982$42
Do Estado..... 128 677 020$56
De diversos..... 10 605 457$64
Do turismo 3 210 140$10 266 368 600$72
Soma......... 300 286 905$34
Valores cambiais cedidos:
Ao comércio..... 204 308 040$58
Para pensões e rendas 5 351 342$02
A diversos..... 32 396 507$83
Ao Estado..... 11 817 186$02
Para transferências de dividendos..... 5 748 555$76
Para seguros..... 968 991 $77
Para turismo...... 2 998 986$71 263 589 610$69
36 697 294$65
Como se verifica do quadro anterior, o comércio, para pagamento de importações, movimentou a importância de 204 308 contos, tendo as exportações do respectivo sector rendido apenas 123 876 contos.
Este desequilíbrio na balança comercial não pode deixar de ter graves reflexos na balança de pagamentos, pois esta, como já se salientou, apenas consegue manter o seu equilíbrio à custa das contribuições do Estado, destinadas ao financiamento dos planos de fomento.
O comércio exportador entregou, em 1971, mais 9605 contos em divisas que no ano anterior, e com as importações gastaram-se mais 8639 contos para solver compromissos no exterior.
O Estado, por sua vez, contribuiu para o Fundo Cambial com mais 20 326 contos do que em 1970, pedindo, ao mesmo Fundo, para pagamento dos seus encargos, mais 4830 contos.
Na rubrica «Diversos», que engloba as entregas avulsas provenientes de particulares, verifica-se um decréscimo de 1061 contos nas entradas em relação ao ano anterior. Nas saídas da mesma rubrica, que incluem as transferências de economias, houve em 1971 um dispêndio de mais 72 contos que no ano transacto.
Para se apreciar a oscilação do movimento de entradas e saídas de cambiais registadas insere-se o quadro infra, que mostra o comportamento da balança de pagamentos no último triénio:
[Ver Diário Original]