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1 -O Orçamento do Estado para 1989 • as poll-tleaa monetárias.

1.1 - Os objectivos da poUtlca macroecoaóaúca e o ceaário para 1989.

I - Nos últimos trés anos a economia portUJUes& vem demonstrando um dos melhores comportamentos entre os países da OCDE, traduzido num proaresso ge-neral.iudo dos principais indicadores macroeconómicos. O produto interno bruto cresceu cerca de 4,5 fiJo em mé-dia anual. A formação bruta de capital fuo aumentou cerca de 14 fiJo reais também em média anual, muito mais do que recuperando a forte quebra do período 1983-1985 e fazendo a taxa de investimento subir de . 21,7'7o do PIB em 1985 para 28,1'7• em 1988. A in-flação caiu de quase 20f1Je para valores a um dípto, reduzindo em 9 pontos percentuais o afastamento re-lativamente à média da CEE. A taxa de dcsempreao reduziu-se em quase 2,5 · pontos percentuais, situando-se hoje a um nível que se pode considerar de quase pleno empreao e que está 5 pontos abaixo da média comunitáriL A balança de transacçOes corren-tes rqistou excedentes sensíveis ein 1986 e 1987 e de-verá situar-se próxima do cquillbrio em· 1988. O que, conjuaado com um aumento substancial da entrada de capitais - com um relevo para o investimento ciircc:to cstra.naeiro -, permitiu o recuo do peso da dJvick ex-terna no PIB dos quase 80'7• cm 1985 para cerca de ~"' em 1988.

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Um indicador expressivo da evolução económica re-cente será o chamado «indicador da saúde económica», que consiste na simples combinação das taxas de in-flação e de desempreao.

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0 &ráfico sef\IÍDtC ~nnitc apreciar OS arandes pro-gressos da economia portuauesa em confronto com a evoluçio nos parçcifos comunitários.

2 - Para esta difícil conjugação de crescimento, de-sinflação, redução do desempreao e queda da dívida externa contribuíram certas condições externas favorá-veis.

Mas (oram .as políticas económicas adoptadas desde o fmal de 1985 que permitiram o potenciamento des-sas condições, tornando o caso português um dos mais bem sucedidos em termos internacionais. De facto, uma politica económica mais conservadora e defensiva - desianadamente nos domínios monetário e cambial - poderia ter permitido a geração de maiores excedentes nas contas externas, com uma menor dete-rioraçio real da balança comercial. Mas nlo teria se-guramente conduzido à quebra decisiva do ciclo vicioso inflação-desvalorização-inflação, nem à redução do de· semprego, nem à fortíssima recuperação do investi· mento, que se espera venha a reflectir-se positivamente na modificação das condições de oferta da economia portuguesa. E não poderá esquecer-se qu~ parte da de· terioriaçio da balança comercial se deverá ao «efeito CEE», que, ao significar um reforço da abertura da nossa economia, tem determinado um comportamento relativamente mais elevado da elasticidade das impor· tações à procura global.

Apesar de tudo, a existência de capacidade disponf· vel em 1985 terá permitido alguma resposta da oferta interna ao substancial acréscimo real da procura interna no período 1986-1988 (8,4 .,, em média anual). Presen· temente emeraem sinais de esgotamento da capacidade instalada - explicável pelos naturais períodos de aes· tação dos investimentos-, ao mesmo tempo que are-

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