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460 I SÉRIE - NÚMERO 13

de Estado dos Assuntos Parlamentares pela sua compreensão e colaboração em todas as conferências de líderes a que presidi, bem como à Sr.ª Secretária-Geral, ao Sr. Chefe de Gabinete do Presidente da Assembleia da República, Dr. Monte Cid, a todo o pessoal e a todos os serviços, que permitiram e asseguraram o normal funcionamento da Assembleia da República.
Não me levarão a mal que diga que, num país de alguma tradição antiparlamentarista e de uma cultura política ainda marcadamente governamentalista, a Assembleia da República é muitas vezes incompreendida e, sobretudo, mal conhecida. É um local onde se trabalha intensamente e onde existe um grande e desinteressado espírito de serviço público.
A todos, muito obrigado.
Chamo, agora, o Presidente da Assembleia da República, Sr. Dr. Almeida Santos.

Entretanto, assumiu a presidência o Sr. Presidente, Almeida Santos.

Aplausos gerais, de pé.

O Sr. Presidente: - Srs. Membros do Governo e Srs. Deputados, estou de volta e está também de volta a minha saúde, com alvará para poder fruir durante mais algum tempo do privilégio da vossa amizade e da vossa companhia. Tudo correu bem. Tive de resolver a pendência com o velho coração à facada, mas agora estamos ambos, outra vez, de bem um com o outro. Sinto-me remoçar em cada momento, oxalá que não demais para as funções que tenho de exercer, como costumo dizer.
Antes de mais, quero agradecer as palavras amáveis que ouvi há pouco do Sr. Deputado Manuel Alegre, assim como o facto de ter provado e demonstrado a dispensabilidade do Presidente da Assembleia da República. Fê-lo de conluio com os Vice-Presidentes Mota Amaral e João Amaral e estou muito grato aos três por terem feito essa demonstração.
Quero ainda agradecer a todos os Srs. Deputados e Membros do Governo a solicitude e o cuidado com que acompanharam a evolução da minha saúde e dizer-lhes que, apesar de a operação ter sido muito traumatizante, teve aspectos confortáveis, entre os quais os da actualização da estatística das amizades, que se revelou surpreendentemente agradável.
Quero agradecer, também, a todos os funcionários, desde logo na pessoa da Sr.ª Secretária-Geral, e incluo no meu agradecimento os trabalhadores, os membros da GNR e da PSP, que tiveram gestos de uma cativante gentileza para comigo.
Venho cheio de mimo, oxalá que não estragado! Espero que possamos retomar a normalidade dos nossos trabalhos, normalidade, aliás, nunca interrompida. Creio que posso dizer-vos que esta experiência me tornou mais filósofo e me preparou para viver o tempo que me falta, com um sabor e um espírito novos. Contem comigo como eu conto convosco, com a vossa amizade e com a vossa colaboração. Vamos continuar a prestigiar o Parlamento, por mais que isso doa aos seus detractores. O Deputado Manuel Alegre disse há pouco, e muito bem, que este Parlamento é, a muitos títulos, um ilustre desconhecido, no seu mérito, no seu trabalho, na sua valia, no esforço que aqui se faz para produzir boas leis, porque, sem boas leis, não há boas sociedades humanas.
Muito obrigado e a todos o meu abraço.
Vamos dar início aos trabalhos.

Aplausos gerais.

O Sr. Jorge Lacão (PS): - Sr. Presidente, peço a palavra para uma interpelação à Mesa.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Jorge Lacão (PS): - Sr. Presidente Almeida Santos, a palavra será simples, mas é cheia de júbilo. Estivemos consigo no dia em que partiu, estivemos sempre consigo durante todos estes dias, vamos estar consigo e continuar consigo. Todos nós, que o conhecemos, sabemos que tem interpretado a sua vida e a sua vida pública sempre com a razão e com o coração. Podemos dizê-lo mais uma vez, tanto em sentido simbólico como em sentido próprio.
Sr. Presidente, com a razão e com o coração, os Deputados do PS e, certamente, todos os Deputados desta Câmara vão continuar a estar com o Presidente Almeida Santos.

Aplausos gerais.

O Sr. Presidente: - Muito obrigado, Sr. Deputado Jorge Lacão, meu querido amigo.

O Sr. Luís Marques Mendes (PSD): - Sr. Presidente, peço a palavra para uma interpelação à Mesa.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Luís Marques Mendes (PSD): - Sr. Presidente, numa brevíssima interpelação, quero associar-me totalmente, em meu nome pessoal e no de toda a minha bancada, ao que foi dito pelo Sr. Deputado Jorge Lacão.
De uma forma muito directa, Sr. Presidente, quero dizer-lhe: seja bem-vindo, registamos com muito gosto e satisfação que esteja revigorado como está, tranquilo e bem disposto como está.
Para si, os maiores sucessos e as maiores felicidades.

Aplausos gerais.

O Sr. Presidente: - Muito obrigado, Sr. Deputado Luís Marques Mendes.

O Sr. Octávio Teixeira (PCP): - Sr. Presidente, peço a palavra para uma interpelação à Mesa.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Octávio Teixeira (PCP): - Sr. Presidente, muito singelamente, em nome da bancada do meu grupo parlamentar e em meu nome pessoal, quero desejar-lhe as boas-vindas a esta sua Casa e congratular-me pelas suas rápidas e francas melhoras.
E, finalmente, Sr. Presidente, queria dizer-lhe que, quanto ao mimo, não conte com ele aqui..., guarde-o para sua casa!

Risos.

Bem-vindo, Sr. Presidente.

Aplausos gerais.

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado, também já não contava com ele, é claro!

Risos.