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4964 | I Série - Número 118 | 09 de Maio de 2003

 

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Mas está aqui também em causa a ideia que temos de Portugal: nós não aceitamos um Portugal pequeno, a pensar pequeno, a pensar, forçosamente, pequeno,…

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): - Muito bem!

O Orador: - … um Portugal fora do mundo, isolado das outras nações. Nós não aceitamos esta ideia! Portugal não é um mero mandatário, Portugal é um Estado soberano que toma as suas decisões em função do interesse nacional.

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Não somos um mero mandatário!
Quero sublinhar, Sr. Primeiro-Ministro, que se, de hoje para amanhã, Portugal tiver de prestar auxílio, por exemplo, a um país lusófono, não ficará à espera de ninguém para o fazer. Certamente, isso não sucederá e Portugal irá dar esse apoio humanitário, como vai fazer agora.

O Sr. José Magalhães (PS): - Isso é um cenário parecido!

O Orador: - A última palavra que quero deixar aqui, Sr. Primeiro-Ministro, e que deveria ser uma palavra de todos nesta Assembleia,…

O Sr. José Magalhães (PS): - Mas não é!

O Orador: - … vai no sentido de dizer que aqueles que vão para o Iraque, os homens das nossas forças policiais que vão para o Iraque deviam ser apoiados, bem como o seu acto de coragem.
O que eu sinto, e toda a Assembleia devia senti-lo, é orgulho no trabalho deles, porque, com eles, vai o nome e o prestígio de Portugal.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

O Sr. Presidente: - Para responder, tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: - Sr. Presidente, Sr. Deputado Telmo Correia, agradeço as palavras de apoio ao Governo, no que diz respeito à decisão relativa ao abono de família, e a muito justa referência ao Sr. Ministro do Trabalho e da Segurança Social Bagão Félix.
Procurei, ontem, sublinhar um ponto que me parece importante repetir aqui: muitas vezes há tendência para colocar no debate político, de um lado, o rigor, do outro, a justiça social, de um lado, o controlo das contas públicas, do outro lado, o apoio a uma política mais redistributiva… Nada mais errado nessas dicotomias!

O Sr. Narana Coissoró (CDS-PP): - Muito bem!

O Orador: - É precisamente com uma política de rigor que libertamos recursos para uma política de justiça social mais ambiciosa, e é essa a nossa via!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

É cortando no desperdício que podemos investir na justiça social.
Ontem, anunciei a medida que os primeiros esforços de rigor já permitiram concretizar, mas, até ao final da Legislatura, vamos fazer muito mais, em termos de reforma social e de justiça social.
Por isso, vamos continuar a manter a nossa linha, sem vacilar, sem tergiversar, no que diz respeito à política económica de rigor, porque é esse rigor que nos vai permitir ser um país com mais justiça social.

Vozes do PSD e do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Sr. Deputado Telmo Correia, V. Ex.ª falou, e bem, no sectarismo de alguns, na "cultura do ressentimento".
Fiz hoje, aqui, um apelo a que nos uníssemos,…

O Sr. José Magalhães (PS): - E que plataforma ofereceu!…

O Orador: - … como, aliás, está a suceder na comunidade internacional. Neste momento, a comunidade internacional procura unir-se! Houve divergências, houve,…

O Sr. Eduardo Ferro Rodrigues (PS): - E há!

O Orador: - … na União Europeia também houve divergências, houve,…

Vozes do PS: - Há!

O Orador: - … mas estamos a trabalhar para as ultrapassar.

O Sr. José Magalhães (PS): - Então, trabalhem!

O Orador: - E, neste momento, em que era melhor unirmos esforços, verificamos que, pelo menos, o principal partido da oposição se recusa a uma colaboração com o Governo.
Disse V. Ex.ª que deveríamos estar todos unidos em torno daqueles que, em nome de Portugal, irão participar nesta missão. Deixem-me dizer-vos que escolhemos a GNR,…

O Sr. António José Seguro (PS): - Escolheram mal!

O Orador: - … em larga medida, pelo grande trabalho que fizeram em Timor.

Vozes do PSD e do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Fiquei extremamente sensibilizado quando vi, em Timor, o Governo, o Presidente da República, os bispos, personalidades importantes, todos, pedirem para que a GNR tivesse ali uma presença efectiva.

O Sr. António Filipe (PCP): - Em Bagdade até já fazem manifestações!

Risos do PCP e do PS.

O Orador: - A verdade é que vos posso dizer que, nos contactos preliminares que já tivemos com alguns dos

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