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0988 | I Série - Número 018 | 19 de Novembro de 2004

 

porque o pedido tinha sido feito via rádio.
O meu contributo para este assunto é pura e simplesmente nulo, mas gostava de referir outras entidades que tiveram um contributo praticamente nulo e que não o deveriam ter tido.
Realmente, nos arquivos - e já vamos ao arquivo - a única coisa que conhecemos é alguma correspondência, em que o Instituto das Estradas de Portugal (IEP) manifesta a sua estranheza por não conhecer aquilo que está a ser negociado com os concorrentes, ou seja, por não utilizarem as competências da Administração e o sítio onde elas existem, e uma troca de cartas entre gabinetes ministeriais e o IEP, em que este diz "Procurem nos gabinetes, que aqui no IEP não existe".
Nesse arquivo - e gostava também de lançar um repto ao Sr. Deputado no sentido de fazermos uma visita guiada, porque gostaria que me mostrasse aquilo que efectivamente não está ou, se está, já está bolorento -, a única coisa conhecida são respostas claras e avisos quer do Ministério das Finanças quer dos consultores, bem como críticas ao modo como o processo estava a ser conduzido.
Concordo, porém, com a necessidade de transparência. Todas as opções - e esse compromisso já foi assumido - vão estar num site, que tem sobre os arquivos a vantagem de não ser clandestino.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - Sobre a última questão, quero dizer-lhe, Sr. Deputado, que gostava de discutir a priori tudo! Aliás, como referi na minha resposta anterior, relativa às questões do TGV e do aeroporto, do que este país precisa, e em particular o debate político, é da qualificação e da quantificação das prioridades fixadas e que expliquemos às pessoas como gastamos o dinheiro que cobramos em impostos.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Discutir a priori, à exaustão, é o que queremos fazer. É por isso que tenho ido a todos os sítios onde foram criadas expectativas, é para discutir os prós e os contras com todos os autarcas da A23, do Algarve, de todas as zonas e com todas as associações.
O problema é que o principal contra que é sempre mencionado é o facto de tudo ser primeira prioridade e em política não pode ser tudo primeira prioridade. Temos de escolher aquilo que é fundamental.
Mesmo quanto às infra-estruturas, verifica-se que, das cinco infra-estruturas públicas - e isto é demonstrado por um estudo utilizado na altura em que foi tomada a decisão das SCUTS -, as auto-estradas são as que menos impacto têm no emprego, no desenvolvimento regional e na atracção do investimento privado, quando comparadas com estradas municipais, nacionais, portos, aeroportos e caminhos-de-ferro.
Portanto, discussões a priori até à exaustão. Todas as decisões vão constar dos sites das empresas. Por outro lado, respondemos a todas as questões que sejam colocadas não só nesta Casa, neste fórum, mas também por todos os portugueses que têm o direito de saber exactamente como é que gastamos o dinheiro deles.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. João Cravinho (PS): - Peço a palavra, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: - Para que efeito, Sr. Deputado?

O Sr. João Cravinho (PS): - Tenho o gosto de responder ao Sr. Ministro Mexia…

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado, só pode usar da palavra ao abrigo de figuras de regimentais.

O Sr. João Cravinho (PS): - Então, gostaria de fazer uma intervenção.

O Sr. Presidente: - Não pode, Sr. Deputado. Já interveio duas vezes, apenas pode pedir esclarecimentos.

O Sr. João Cravinho (PS): - Então, peço a palavra para pedir esclarecimentos, o que ainda me facilita mais a vida.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra, Sr. Deputado.