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5 | I Série - Número: 012 | 20 de Outubro de 2007


Partido Popular (CDS-PP):

Abel Lima Baptista
António Carlos Bivar Branco de Penha Monteiro
Diogo Nuno de Gouveia Torres Feio
José Paulo Ferreira Areia de Carvalho
João Guilherme Nobre Prata Fragoso Rebelo
João Nuno Lacerda Teixeira de Melo
Luís Pedro Russo da Mota Soares
Nuno Miguel Miranda de Magalhães
Teresa Margarida Figueiredo de Vasconcelos Caeiro

Bloco de Esquerda (BE):

Alda Maria Gonçalves Pereira Macedo
Ana Isabel Drago Lobato
António Augusto Jordão Chora
Francisco Anacleto Louçã
Helena Maria Moura Pinto
João Pedro Furtado da Cunha Semedo
Luís Emídio Lopes Mateus Fazenda
Mariana Rosa Aiveca Ferreira

Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV)

Francisco Miguel Baudoin Madeira Lopes
Heloísa Augusta Baião de Brito Apolónia

O Sr. Presidente: — Sr.as e Srs. Deputados, a ordem do dia de hoje é preenchida com um debate com o Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares, ao abrigo do artigo 225.º do Regimento.
De acordo com as novas regras, que já todos conhecem, a metodologia é a seguinte: cada pergunta tem a duração máxima de 2 minutos, sendo seguida, de imediato, pela resposta do Ministro, em tempo igual, havendo direito a réplica, com a duração máxima de 1 minuto, seguida de resposta, também em tempo igual.
O primeiro orador a usar da palavra será um representante da bancada do PSD e o último, do PS, sequência que se repetirá nas perguntas subsequentes.
Em primeiro lugar, tem a palavra o Sr. Deputado Agostinho Branquinho.

O Sr. Agostinho Branquinho (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares, iniciamos hoje, aqui, um novo modelo de debate parlamentar.
O facto de o Ministro dos Assuntos Parlamentares ser o primeiro a vir ao Parlamento não pode deixar de ter simbolismo.
Ora, Sr. Ministro, se há coisa de que o Parlamento não se pode queixar é da sua falta de iniciativa legislativa, a que temos chamado a sua «fúria» legislativa.
Mas, Sr. Ministro, do nosso ponto de vista, a «fúria» legislativa do Governo tem um único objectivo, que é o de controlar, condicionar os órgãos de comunicação social e os seus profissionais.
Os portugueses, os diferentes agentes da indústria da comunicação social querem saber, hoje, se o Governo vai ou não «dar a mão à palmatória» e emendar o que tem sido a actuação «controleira», de condicionamento da comunicação social.
Portanto, Sr. Ministro, a primeira questão que quero colocar-lhe, de forma directa, e na expectativa de que o Governo ainda poderá ter de «dar a mão à palmatória», é a de saber o que pensa V. Ex.ª fazer sobre a lei da concentração dos meios de comunicação social. Gostava de saber se V. Ex.ª vai «emendar a mão» em relação ao que, nos últimos dois anos e meio, tem sido a política do seu Governo, de controlar, de condicionar a comunicação social.
Já agora, Sr. Ministro, ao abrigo daquela sua necessidade de legislar, legislar, legislar, o que nos parece mal, V. Ex.ª anunciou que, em 2008, apresentará neste Parlamento uma nova Lei da Rádio.
A este propósito, deixo-lhe, então, um repto.
Nessa nova lei vai corrigir as anomalias, as malfeitorias que os senhores introduziram na Lei da Rádio há alguns meses?

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares.