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6 | I Série - Número: 034 | 12 de Janeiro de 2008

Nuno Miguel Miranda de Magalhães
Paulo Sacadura Cabral Portas
Telmo Augusto Gomes de Noronha Correia
Teresa Margarida Figueiredo de Vasconcelos Caeiro

Partido Comunista Português (PCP):
Agostinho Nuno de Azevedo Ferreira Lopes
António Filipe Gaião Rodrigues
Bernardino José Torrão Soares
Bruno Ramos Dias
Francisco José de Almeida Lopes
Jerónimo Carvalho de Sousa
José Batista Mestre Soeiro
José Honório Faria Gonçalves Novo
João Guilherme Ramos Rosa de Oliveira
Miguel Tiago Crispim Rosado

Bloco de Esquerda (BE):
Ana Isabel Drago Lobato
Fernando José Mendes Rosas
Francisco Anacleto Louçã
Helena Maria Moura Pinto
José Borges de Araújo de Moura Soeiro
João Pedro Furtado da Cunha Semedo
Luís Emídio Lopes Mateus Fazenda
Mariana Rosa Aiveca Ferreira

Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV):
Heloísa Augusta Baião de Brito Apolónia
José Miguel Pacheco Gonçalves

Deputado não inscrito em grupo parlamentar:
Maria Luísa Raimundo Mesquita

O Sr. Presidente (Manuel Alegre): — Srs. Deputados, não há expediente na Mesa para anunciar, pelo que vamos, de imediato, dar início ao debate de actualidade, requerido pelo Grupo Parlamentar do CDS-PP, ao abrigo do artigo 72.º do Regimento da Assembleia da República, que convém ter presente, sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa.
Para a intervenção de abertura do debate, tem a palavra o Sr. Deputado Telmo Correia.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares, Sr. Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sr.as e Srs. Deputados: O CDS pediu este debate de actualidade sobre a decisão da construção do novo aeroporto internacional de Lisboa no momento em que o Governo anunciou essa mesma decisão. E, antes de irmos à substância da decisão, permitam-me, Sr.
Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, que vos refira duas questões prévias.
A primeira questão prévia vai no sentido de deixar claro que nós, no CDS, sempre fomos críticos da decisão Ota.

Aplausos do CDS-PP.

Sempre fomos críticos da teimosia e da arrogância com que este Governo quis impor ao País a solução Ota.

O Sr. Horácio Antunes (PS): — Não diga isso!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — E fomos críticos com vários argumentos, desde logo o de que a Ota, num país com tantas dificuldades, era, à partida, aparentemente, a solução mais cara de todas. Veio a confirmar-se!