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33 | I Série - Número: 086 | 23 de Maio de 2008


O Sr. Alberto Martins (PS): — Ora, esse discurso tem um sentido que nos conforta, isto é, não haverá mudança de rota nem de rumo nas reformas estruturais que estão a ser prosseguidas na economia, na política, na Administração e na sociedade portuguesa.
É por isso mesmo que podemos hoje encarar as dificuldades que resultam basicamente do impacto da conjuntura internacional, da crise financeira, dos preços das matérias-primas e dos produtos alimentares, e que Portugal está em condições de, ao fazer os seus reajustamentos, poder prosseguir a sua política, política esta que é uma política de fundo, uma política estratégica, no sentido de responder àquelas dificuldades que o Governo teve de enfrentar quando assumiu as suas responsabilidades.
Vivíamos uma crise orçamental, uma crise da economia, uma crise do Estado, uma crise do modelo de especialização produtiva nacional, uma crise de qualificação dos portugueses, uma crise na inovação, na investigação, na educação, e temos estado a dar respostas a estas dificuldades estruturais. Os resultados estão à vista, mas estamos seguros de que estamos apenas numa parte do caminho e de que ele tem de ser continuado.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Alberto Martins (PS): — E o melhor que se pode dizer aos portugueses é dar-lhes a confiança, a garantia, a certeza de que a rota e o rumo vão ser seguidos, não obstante as dificuldades conjunturais a que estamos a responder e que estamos a encarar, sem as ocultar, mostrando aos portugueses aquilo que foi feito, falando com verdade, falando na necessidade de um relativo abrandamento da economia, mas com a ideia de que temos um caminho à nossa frente que vai ser percorrido e de que, só porque já percorremos o que percorremos, estamos em melhores condições para responder às dificuldades do presente.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Alberto Martins (PS): — Aliás, não estaríamos nessas condições se não tivéssemos feito o que fizemos, em termos da política económica e do défice excessivo. De facto, a situação em que estaríamos perante a Europa, as dificuldades que teríamos na zona euro e as dificuldades que teríamos para concorrer no plano internacional e para saber responder às dificuldades ocasionadas pelos nossos parceiros (desde logo, os Estados Unidos da América e a Espanha) e às dificuldades conjunturais da crise do petróleo e da crise alimentar, seriam piores se não tivéssemos feito o que fizemos.

Aplausos do PS.

Sr. Primeiro-Ministro, esse caminho que nos traz é aquele com que nos identificamos e é aquele que os portugueses esperam deste Governo.
Nesse sentido, as propostas que aqui nos trouxe têm também o sentido político adequado. Responder na medida dos nossos meios, sem cair em radicalismos excessivos ou economicismos fáceis, sem cair nos populismos mediáticos que estão sempre ao alcance de quem acha que tudo o que é mau para Portugal é bom para as oposições,…

Vozes do PS: — Bem lembrado!

O Sr. Alberto Martins (PS): — …é o sentido que foi seguido e é um sentido adequado. É um sentido político positivo, dentro dos meios que são escassos, e é um sentido que vai, aliás, ao encontro daquilo que nos justifica como socialistas, que é a solidariedade, sobretudo com os mais fracos, com os mais pobres, mas com a ideia de que mais trabalho se faz com melhor economia, com melhores empresas, com maior competitividade e com garantia de postos de trabalho,…

Vozes do PS: — Muito bem!

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