O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

13 DE ABRIL DE 2012

33

O presente Tratado contribuirá em grande medida para a estabilidade económica da zona euro e dos seus

membros mediante a prestação de assistência financeira, permitindo e contribuindo, deste modo, para a

preservação da estabilidade económica da própria União Europeia.

Não obstante, será também através da escrupulosa observância do quadro estabelecido pela União, da

vigilância macroeconómica integrada, em especial do Pacto de Estabilidade e Crescimento, do quadro

aplicável aos desequilíbrios macroeconómicos e das regras relativas à governação económica da União que a

defesa contra as crises de confiança que afetam a estabilidade da área do euro melhor se manifestará.

Sr.ª Presidente, este é um momento importante e decisivo na história da União.

A subscrição do presente Tratado por todos os Estados-membros da zona euro representa o esforço da

União na criação de mecanismos que clarifiquem e reforcem a vertente económica da União Económica e

Monetária.

Desde o aparecimento do euro que a união política caminhou de braço dado com uma união monetária,

tendo sido preterida uma união económica que não só valorizasse a moeda única mas também que trouxesse

maior robustez ao desenvolvimento económico dos Estados-membros.

Não é descabido, portanto, afirmar que se até aqui, desde o aparecimento do euro, a união económica

marcou passo, não se tendo verificado o desenvolvimento simultâneo e integrado de uma união monetária

com uma união económica, a partir de hoje, com o contributo de Portugal, o caminho do projeto europeu e da

constante construção europeia poderá ser diferente. Diferente porque será necessariamente mais rigorosa,

mais integrada mas, sobretudo, mais solidária entre os Estados-membros.

O presente Tratado, em conjunto com o Tratado sobre Estabilidade, Coordenação e Governação na União

Económica e Monetária, representa um contributo inestimável para o aprofundamento do pilar económico da

união económica e monetária, promovendo a responsabilidade e a solidariedade orçamentais na zona euro

através de uma capacidade de assistência financeira aos Estados-membros associada a regras orçamentais

que assegurem a sustentabilidade das finanças públicas e uma maior coordenação das políticas económicas.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Sérgio Azevedo (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, Srs. Ministros, Sr.as

e Srs.

Deputados: Com a aprovação deste Tratado encerramos um ciclo. A criação deste mecanismo era uma

necessidade premente no contexto de uma união económica e monetária claramente deficitária na existência

de instrumentos de coordenação das políticas económicas e de defesa contra as crises sistémicas da moeda

única, como, aliás, a história recente tem vindo a comprovar.

É também por isso que é essencial uma resposta forte e convicta do Parlamento português e de Portugal

no reforço da estabilidade financeira e no projeto de integração europeia e essa resposta, Sr.as

e Srs.

Deputados, começa já com a ratificação dos Tratados em discussão.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Ministro de Estado e dos Negócios

Estrangeiros.

O Sr. Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros (Paulo Portas): — Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs.

Deputados, o debate de hoje merece uma primeira conclusão: o Parlamento de Portugal, onde está

representado o povo soberano, vai aprovar, por uma maioria clara, significativa e esclarecedora, os dois

Tratados europeus.

Uma maioria clara que representa a nossa vontade de fazer a nossa parte para vencer a crise na Europa e

da Europa. Uma maioria significativa porque traduz a vontade de as instituições democráticas em Portugal

aprenderem com os erros e transformarem a meditação sobre as causas desses erros em reformas que

evitem a sua repetição.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

Páginas Relacionadas
Página 0036:
I SÉRIE — NÚMERO 95 36 disponibilidade dos partidos do consenso europ
Pág.Página 36
Página 0037:
13 DE ABRIL DE 2012 37 prestação de cuidados de saúde, dando especial atenção às pe
Pág.Página 37
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 95 38 estrangeiro, tornando-se por isso necessário,
Pág.Página 38
Página 0039:
13 DE ABRIL DE 2012 39 imigrantes e que permite, inclusivamente, a detenção de cria
Pág.Página 39
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 95 40 A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Ainda par
Pág.Página 40
Página 0041:
13 DE ABRIL DE 2012 41 A Sr.ª Cecília Honório (BE): — Julga mal!
Pág.Página 41
Página 0042:
I SÉRIE — NÚMERO 95 42 A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Para apre
Pág.Página 42
Página 0043:
13 DE ABRIL DE 2012 43 Não é a imigração que é um problema, é a ilegalidade
Pág.Página 43
Página 0044:
I SÉRIE — NÚMERO 95 44 independentemente da nacionalidade, e que não
Pág.Página 44
Página 0045:
13 DE ABRIL DE 2012 45 O que é isto, Sr. Ministro? O que é que significa exatamente
Pág.Página 45
Página 0046:
I SÉRIE — NÚMERO 95 46 O Sr. Carlos Peixoto (PSD): — Numa palavra, os
Pág.Página 46
Página 0047:
13 DE ABRIL DE 2012 47 O Sr. Carlos Peixoto (PSD): — Até porque, Srs. Deputa
Pág.Página 47
Página 0048:
I SÉRIE — NÚMERO 95 48 os mesmos procedimentos e não tenha sido debat
Pág.Página 48
Página 0049:
13 DE ABRIL DE 2012 49 Vozes do PS: — Muito bem! A Sr.ª Ana Catarina
Pág.Página 49
Página 0050:
I SÉRIE — NÚMERO 95 50 Vozes do CDS-PP: — Exatamente! O
Pág.Página 50
Página 0051:
13 DE ABRIL DE 2012 51 O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Termino, Sr.ª Presidente, d
Pág.Página 51
Página 0052:
I SÉRIE — NÚMERO 95 52 muito menos com a proposta de lei! Porque, ent
Pág.Página 52
Página 0053:
13 DE ABRIL DE 2012 53 Segundo ponto, Sr. Deputado António Filipe: V. Ex.ª, que fez
Pág.Página 53
Página 0054:
I SÉRIE — NÚMERO 95 54 A próxima sessão plenária realizar-se-á amanhã
Pág.Página 54