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I SÉRIE — NÚMERO 119

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Relativa ao projeto de resolução n.º 309/XII (1.ª) (PCP):

O Grupo Parlamentar do PSD já por diversas ocasiões se manifestou a favor da eletrificação do troço

ferroviário Caíde — Marco de Canaveses da linha do Douro.

Ainda recentemente, no passado dia 08.06.2012, foi aprovado um projeto de resolução apresentado pelo

PSD do seguinte teor:

«Portugal vive hoje em período de exceção, na sequência do resgate financeiro a que o País se viu

obrigado, fruto da evolução negativa da componente externa, muito agravado por opções e políticas internas

menos corretas da governação nos últimos anos.

O Plano Estratégico de Transportes 2011-2015 veio recordar a existência de uma dívida acumulada de 17

000 milhões de euros que tornaram inviável o funcionamento do setor de transportes nos moldes em que

estava a funcionar, pondo mesmo em risco o serviço inestimável que é suposto prestar às populações e até os

postos de trabalho existentes no mesmo.

O rigor na seleção dos investimentos do Estado assume no atual contexto uma particular ênfase, devendo

revestir-se de criteriosa atenção e orientar-se para projetos comprovadamente reprodutivos e que sirvam de

estímulo ao desenvolvimento económico, particularmente num setor em que é condição de sobrevivência e

sustentabilidade de um sistema nacional de transportes que se pretende preservar.

Em outubro de 2006, o Governo de então salientou ainda que a ligação Porto-Régua era considerada «uma

linha estruturante» para a rede ferroviária nacional, tendo a REFER dividido a obra de eletrificação e

beneficiação do troço entre Caíde e Marco de Canaveses em duas empreitadas, que iria permitir trazer os

novos comboios suburbanos de tração elétrica até àquela estação da zona do Tâmega, mas que se ficou

pelas intenções.

Na compatibilização entre a oferta de um bom serviço de transportes públicos prestado às populações e à

economia e a racionalidade indispensável na aplicação e gestão dos recursos disponíveis, existe espaço para

melhoria de atuação, e onde cabe claramente o transporte ferroviário de pessoas e de mercadorias.

Ao nível dos transportes ferroviários suburbanos, é possível, com investimentos seletivos, melhorar a oferta

e a qualidade do serviço prestado às populações, contribuindo decisivamente para o reforço da coesão

nacional e para a redução das desigualdades existentes entre o interior e o litoral.

A requalificação do troço Caíde-Marco de Canaveses assume neste enquadramento uma elegibilidade

inquestionável pelo contributo que poderá trazer quer à economia local e regional, quer ao conforto das

populações, proporcionando novas condições de desenvolvimento num contexto nacional delicado.

Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, os Deputados do Partido Social

Democrata apresentam o seguinte projeto de resolução:

A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição da República

Portuguesa, recomendar ao Governo:

1 — A aposta prioritária em investimentos criteriosos de proximidade, com benefício efetivo das populações

e economia locais em detrimento de projetos mais mediáticos mas exigentes de avultados recursos e por essa

razão de inexequibilidade certa no contexto atual.

2 — Que seja retomado o projeto de eletrificação do troço Caíde-Marco de Canaveses e ainda a

implementação de sinalização eletrónica e telecomunicações na Linha do Douro.

3 — Que seja mantido o troço Caíde-Marco de Canaveses da linha do Douro na rede suburbana do Porto.»

O Deputado do PSD, Adriano Rafael Moreira.

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Relativa ao texto final, apresentado pela Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e

Garantias, sobre a proposta de lei n.º 50/XII (1.ª):

O Bloco de Esquerda votou contra a proposta de lei n.º 50/XII (1.ª), que altera a «lei de imigração» em

vigor. Os fundamentos são inúmeros, mas sublinha-se a transposição para Portugal da Diretiva n.º