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I SÉRIE — NÚMERO 125

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O Sr. Luís Montenegro (PSD): — O desequilíbrio financeiro do País é, ele sim, a origem do desemprego e

a origem da recessão económica.

Os dias que vivemos são difíceis? São difíceis, sempre dissemos que eram difíceis. A consolidação

orçamental é uma tarefa hercúlea? É, de facto, uma tarefa hercúlea. Mas, Sr. Primeiro-Ministro, Sr.as

e Srs.

Deputados, sem a consolidação orçamental, sem as reformas estruturais que lhe estão ligadas, como

podemos nós garantir os direitos sociais dos cidadãos? Como podemos nós garantir as isenções nas taxas

moderadoras?

Vozes do PCP: — Não garantem nada disso!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Como podemos nós garantir as tarifas sociais de quem quer ter acesso

aos serviços públicos? Como queremos nós financiar os subsídios e os apoios sociais àqueles que deles

carecem e àqueles que são os mais desfavorecidos da sociedade?

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Protestos do PCP.

A Sr.ª Presidente: — Queira terminar, Sr. Deputado.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Vou terminar, Sr.ª Presidente.

O País precisa de crescer para gerar emprego.

Protestos do PCP.

O País precisa de crescer para dar esperança aos jovens!

Protestos do PCP.

O País precisa de crescer para dar oportunidades de projetos de felicidade às pessoas.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Onde é que está o crescimento?

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Mas o País precisa de equilíbrio, precisa de reformas estruturais, precisa

de crescimento económico, antes de mais para garantir o Estado social.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Onde está o crescimento económico?

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — O Estado social não é uma proclamação. O Estado social não se

garante por magia nem por utopia.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Onde está o crescimento económico?

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — O Estado social não se garante com a bancarrota financeira. O Estado

social garante-se com realismo, com criação de riqueza e com solidariedade.

Vozes do PSD: — Exatamente!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — E isso, Sr.as

e Srs. Deputados, Sr. Primeiro-Ministro, isso significa

também equilíbrio financeiro.

A Sr.ª Presidente: — Queira terminar, Sr. Deputado.