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I SÉRIE — NÚMERO 61

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O Sr. Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros: — Podia, no entanto, ter mencionado o facto de

este Governo, apesar da austeridade e do ajustamento, ter criado condições para que as pensões mais

degradadas não ficassem congeladas e tivessem um aumento.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Protestos do PS.

A Sr.ª Presidente: — Para intervir no encerramento do debate, tem a palavra o Sr. Deputado António José

Seguro.

O Sr. António José Seguro (PS): — Sr.ª Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as

e Srs. Deputados:

Este debate evidencia duas leituras diferentes da realidade e dois caminhos diferentes para sair da crise em

que o País está mergulhado.

Leitura da realidade.

A leitura da realidade da maioria, envolvendo os Grupos Parlamentares do PSD e do CDS e o Governo,

varia da negação absoluta, por parte do PSD, até à negação relativa, que envolve alguns Deputados do CDS e

uma parte do Governo,…

O Sr. Mota Andrade (PS): — Bem observado!

O Sr. António José Seguro (PS): — … com alguns laivos de realismo que foram salpicados, aqui ou

acolá.

Percebo, por isso, o embaraço da maioria e do Governo ao intervirem neste debate: em determinados

momentos, os senhores tiveram que vir dar o dito por não dito!

O Sr. José Junqueiro (PS): — Exatamente!

O Sr. António José Seguro (PS): — Tiveram de reconhecer que, há um ano e meio, quando o Partido

Socialista dizia que era impossível consolidar as contas públicas, em particular o défice, sem beneficiarmos de

mais tempo, nós tínhamos razão. E, na altura, o Primeiro-Ministro, que lidera o Governo, disse que nunca o

Governo recorreria a pedir mais tempo para atingir o défice contratado.

Também devo dizer que aqui se regista uma evolução, uma evolução do CDS na última intervenção, que é

depois acompanhada, de uma forma institucional, pelo Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, mas

que faz toda a diferença em relação ao que o Primeiro-Ministro e o PSD dizem sobre o mesmo assunto.

O Sr. Mota Andrade (PS): — Muito bem!

O Sr. António José Seguro (PS): — Refiro-me a quê? Refiro-me à necessidade de renegociação das

condições do nosso processo de consolidação das contas públicas,…

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. António José Seguro (PS): — … em particular a necessidade de termos mais tempo para reduzir o

défice e para a amortização da dívida, a necessidade de reduzirmos os encargos com o serviço da dívida e a

necessidade de haver diferimento do pagamento de juros.

Isso ficou muito bem simbolizado quando o Sr. Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros diz que só

quem não está no seu perfeito juízo é que pode dizer que tudo está bem!

Vozes do PS: — Claro!

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