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11 DE JULHO DE 2014

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O Sr. José Junqueiro (PS): — O Sr. Deputado João Semedo não se enganou no adversário político.

Numa altura em que o País precisa de todos os recursos à sua esquerda para travar um combate político pela

qualificação do País, a qualificação dos portugueses, por políticas de saúde e por políticas de educação, por

políticas de investimento, por políticas de emprego, nós não resolvemos esse problema como o Partido

Comunista Português, deteriorando-se a si próprio e atacando a própria esquerda.

Protestos do PCP.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Já escolheu o alvo!

O Sr. Miguel Santos (PSD): — Isto é a política do pisca-pisca!

O Sr. José Junqueiro (PS): — E é por isso que queria dizer-lhe, Sr. Deputado João Semedo, que em

matéria de Constituição, ela não tem alterações como a direita quer, nem terá alterações viabilizadas pelo

Partido Socialista.

Aquilo que prejudica a saúde dos portugueses — e é dessa que estamos a falar — não é a Constituição

nem as alterações na Constituição mas, sim, a alteração da maioria política, de uma maioria de direita do PSD

e do CDS, que teima em destruir o Serviço Nacional de Saúde e teima em dificultar o acesso dos portugueses

a esse Serviço Nacional de Saúde.

Finalmente, Sr.ª Deputada Carla Rodrigues, já percebi que lê poucas coisas do Laboratório de Ideias e,

portanto, não está informada.

A Sr.ª Carla Rodrigues (PSD): — Não li nada!

O Sr. José Magalhães (PS): — Nós damos-lhe o livro!

O Sr. José Junqueiro (PS): — Não leu nada, mas enfim…

Sobre a Associação Nacional de Farmácias e troca de seringas, Sr.ª Deputada, mas por que é que a

senhora se sujeita a este papel — devo dizer-lhe que não é um papel que a ilustre muito —, se foi este

Governo que acabou com um programa que estava a funcionar bem?

Aplausos do PS.

Os senhores vêm agora tocar numa coisa que funcionava bem?!

E a Sr.ª Deputada depois fala no incentivo às farmácias para a venda de medicamentos. Julguei que a Sr.ª

Deputada viesse aqui falar na falência sucessiva das farmácias em Portugal, na ausência de medicamentos

nas farmácias, na dificuldade dos portugueses em terem acesso a esses medicamentos.

Até gosto que a Sr.ª Deputada volte a repetir isso, porque os portugueses estão a ouvir e sabem, cada um

deles, que, quando vão à farmácia, esperam dois ou três dias por um medicamento, ou que, pior do que isso,

não têm dinheiro para o comprar.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. José Junqueiro (PS): — Quanto à greve dos médicos, Sr.ª Deputada, mais vale prevenir do que

remediar! A greve dos médicos veio aqui apenas…

Protestos do PSD.

Compreendo o nervosismo dos Srs. Deputados, mas a greve dos médicos dá-se neste momento apenas

por um motivo, que é o de não estar garantida a qualidade da prestação dos cuidados de saúde. Não está!

E não há aqui o problema de um sindicato. O problema que há aqui é de uma corporação, de um sindicato

corporativo, do qual o Ministro da Saúde é o expoente máximo, porque se ele não fosse o expoente desse

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