1 DE NOVEMBRO DE 2014
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Aplausos do PSD e do CDS-PP.
Protestos do PCP e do BE.
Com prudência mas intensidade…
Protestos do PCP e do BE.
Srs. Deputados, o barulho não equivale a ter razão!
O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Lá isso é verdade!
O Sr. Vice-Primeiro-Ministro: — Com prudência mas intensidade, este Orçamento devolve mais
rendimento a mais pessoas, reduz impostos a mais famílias e dá mais oportunidades aos jovens, às empresas
e à economia.
O caminho faz-se andando e a situação de Portugal, longe de ser a ideal, está melhor do que estava ontem
e, se fizermos as coisas certas, estará hoje pior do que estará amanhã, pedindo emprestada a feliz definição
de Rilke sobre outras coisas importantes.
De uma coisa podem os Deputados da oposição estar certos: esta maioria e este Governo não foram
responsáveis pelo resgate; não decidiram o Memorando; não chamaram a troica;…
Vozes do PCP: — Mas assinaram o Programa!
O Sr. Vice-Primeiro-Ministro: — … não causaram a recessão e não tinham alternativa a pedir sacrifícios,
tal o pesadelo que vocês deixaram!
Aplausos do PSD e do CDS-PP.
Vozes do PCP: — Mas assinaram o Programa!
O Sr. Vice-Primeiro-Ministro: — Mas esta maioria e este Governo chegam a este primeiro Orçamento,
depois do protetorado, com a cabeça erguida, com o sentido de missão cumprida e sem traço de medo das
vossas críticas ou das vossas ameaças.
O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Muito bem!
O Sr. Vice-Primeiro-Ministro: — Lembro com autoridade ao maior partido da oposição: o problema foi
criado por vós! A solução foi encontrada e duramente paga pelos portugueses!
Aplausos do PSD e do CDS-PP.
VV. Ex.as
continuam a prestar homenagem ao vosso passado. Nós temos a humildade de prestar
homenagem aos portugueses…
Vozes do PSD: — Muito bem!
O Sr. Vice-Primeiro-Ministro: — … que, no essencial, se uniram para vencer uma bancarrota deixada por
vós e que ninguém quer ver outra vez pela frente.
Aplausos do PSD e do CDS-PP.