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22 DE JANEIRO DE 2015

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Aplausos do PS.

A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, há sempre uma tolerância em termos de tempos, porque os Srs.

Deputados têm dificuldade em terminar abruptamente o que estão a dizer, mas, depois, a equidade no

excesso de tempo gera um tempo interminável de debate.

Como sabem, a Mesa dá sempre a tolerância de 1 minuto, mas, Srs. Deputados, por favor, não vão muito

além disto, porque senão torna-se um pouco insuportável o prolongamento do debate, no sentido de que há

outros assuntos a debater e o tempo é um bem escasso.

Tem a palavra o Sr. Deputado Bruno Dias.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Sr.ª Presidente, farei como diz.

O Sr. Secretário de Estado e os Srs. Deputados falam em capitais próprios da TAP, quando andaram até

agora a «empurrar com a barriga» o verdadeiro escândalo do buraco financeiro da ex-Vem Brasil com mais de

500 milhões de euros lá enterrados.

O Sr. JoãoOliveira (PCP): — Exatamente!

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Falam em defender o emprego, assim reconhecendo que ele é posto em

causa, mas já hoje estão a mandar embora trabalhadores da TAP contratados a prazo, mesmo com falta de

pessoal.

Falam em investir na frota, mas cancelaram o contrato com a EMBRAER para a PGA por causa da

privatização. Já não vieram aviões novos, já não veio o trabalho para a manutenção da TAP por causa da

privatização.

Falam em garantias por dois anos ou três ou dez anos, como se o mundo acabasse a seguir. Se a

privatização da TAP avançasse em 2000/2001, como o PS queria, com um contrato destes já tinha passado o

prazo, podiam acabar com a TAP à vontade.

Srs. Membros do Governo, Srs. Deputados, deixem a TAP em paz, deixem o País em paz. Se não sabem

mexer não estraguem, a TAP faz falta ao País, este Governo é que não!

Aplausos do PCP e de Os Verdes.

A Sr.ª Presidente: — O Sr. Secretário de Estado inscreveu-se, de novo, para intervir.

Faça favor.

O Sr. Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações: — Sr.ª Presidente, para

concluir, gostava de dar nota do seguinte: em primeiro lugar, aquilo que acontece no futuro das empresas

depende da sua gestão, do seu desenvolvimento e dos seus trabalhadores.

Sr. Deputado Bruno Dias, há 95% dos portugueses que sabem que o seu posto de trabalho só está

garantido se as suas empresas e o País continuarem a crescer e houver recuperação económica. O

crescimento não se decreta, nem a proteção laboral se decreta a não ser num determinado momento.

Mas, Sr. Deputado, da mesma forma que eu disse aos sindicatos que connosco negociaram também

gostava de dizer aqui que a proteção laboral que está prevista é limitada no tempo e ninguém se iluda porque

a TAP tem de crescer para manter o emprego, o desenvolvimento económico e o seu impacto na economia.

A privatização da TAP não leva impostos para mais sítio nenhum…

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Vamos ver!

O Sr. Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações: — … e é o conjunto dos

trabalhadores, dos seus ativos, da sua capacidade de gestão, o desenvolvimento económico do País, a

interligação entre o aeroporto e a companhia aérea e o turismo de Portugal — o trabalho extraordinário que o

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